Realmente estamos em tempos de sentir orgulho da nossa nacionalidade. Depois que o Rio Music Conference divulgou os dados do crescimento estrondoso da cena eletrônica nacional (e que nós noticiamos aqui), não demorou muito para um dos principais veículos de economia do globo terem acesso a esses dados. Por intermédio do seu colunista brasileiro Anderson Antunes, a Forbes publicou um texto com o singelo título de “Esqueçam a Bossa Nova: agora o Brasil é o país da música eletrônica”.
Da relevância da Forbes não se tem dúvida. Se você sabe que já ouviu esse nome em algum lugar e não lembra onde, te digo: é ela quem divulga anualmente a lista dos homens mais ricos do mundo. Mas além dessas listas, ela também é uma importante publicação do mundo da economia, e, mesmo a comparação com a bossa nova sendo um exagero, a atenção que deram a esses dados da e-music brasileira só endossam o discurso que temos tido aqui nos últimos tempos: esse é o grande momento da nossa cena.
O texto deles não foge do óbvio que você já cansou de ler no nosso site, mas é de extrema importância o fato de estar sendo veículado por uma revista estrangeira. Além de citar os dados estatísticos de crescimento no faturamento, público e afins, também citam o fato de termos alguns dos principais clubs do mundo (Warung, Green Valley, Disco Club e D-Edge), citam as turnês internacionais que passaram por aqui recentemente (como The Prodigy, David Guetta, Sven Väth, Fatboy Slim, entre diversos outros), e inclusive citam a cidade de Balneário Camboriú como uma “resposta brasileira a Miami”. O autor atribui essa expansão eletrônica ao fato do brasileiro gostar mesmo de festa e ao crescimento econômico do país.
Se você souber ler em inglês, o texto original merece uma leitura. E se você não aguenta mais ouvir falar que somos o país do Michel Teló, bem… Temos uma luz no fim do túnel!