Parece hoax de 1º de abril, mas não é: o MDMA, nosso velho conhecido ecstasy, pode se tornar uma arma importantíssima na luta contra o câncer. Tudo porque, segundo estudos da University of Birmingham e da University of West Australia (publicado pelo Investigational New Drugs Journal e replicado pela BCC News), a substância já mata naturalmente algumas células de câncer no sangue (como leucemia, linfoma e mieloma), e uma modificação na fórmula conseguiu matar 100% destas células cancerígenas.
Antes de ficarmos eufóricos, vamos colocar os pés no chão: estes resultados são dos primeiros testes ainda, realizados in vitro. A dose que produziu o efeito é letal para seres humanos, então ainda serão necessárias muitos trabalhos até que consiga-se equilibrar a efetividade com a letalidade, para só então iniciaro experimento em pacientes. A expectativa é de que em 10 anos os testes sejam concluídos e transformados em um tratamento.
Vale ressaltar que não é o primeiro uso terapeutico da droga: nos Estados Unidos ela já vem sendo usada em terapias cognitivas e psicológicas, bem como em tratamentos para stress pós-traumático. Nos anos 80, quando ela ainda não era proibida no Texas, ela era chamada de penincilina da alma.
E o mundo está prestes a dar voltas novamente. A droga demonizada pelo seu uso recreativo em baladas e festivais, pode estar se tornando o “Santo Graal da medicina”: a cura para o câncer.
Dica do leitor Ricardo Zapp Zappone, que viu primeiro no Organic Authority.