Mais de 100 inscritos, dos quais 24 foram classificados para as eliminatórias. Durante o mês de janeiro, todos eles apresentaram seus trabalhos em busca da final, mas apenas 8 chegaram lá. No último domingo, dia 17 de fevereiro, a grande final aconteceu, e era nítido que todos os finalistas se esforçaram muito, e viveram as 3 semanas anteriores com as emoções da final à flor da pele. Desde o empolgado C.R.O.M.I até o introspectivo Alex KameL, fora do stage todos estudaram muito, treinaram muito, se dedicaram muito. Todos queriam o troféu, mas apenas dois o levantariam.
Os competidores estavam apreensivos, mas além deles, outras quatro pessoas do palco também não estavam com uma tarefa fácil: os jurados. Christ, Mohamad, Aninha e Antonela tiveram a árdua tarefa de avaliar os 8 sets executados, e dar notas para cada um deles, em 6 critérios. Friamente falando era o mesmo trabalho das outras quatro etapas, mas o nível dos finalistas era altíssimo e todos eram dignos do título – fato que fica claro com as diferenças apertadas entre as notas.
Os campeões Alex KameL e Alex Lima exibem seus troféus
1º – Alex KameL: 7,21
2º – Alexandre Albini: 7,17
3º – Rodrigo Lima: 7,13
4º – C.R.O.M.I: 6,78
1º – Alex Lima: 8,16
2º – Mayron: 7,56
3º – Edu Mendes: 6,73
4º – Alisson Sales: 6,12
* Apesar dos critérios serem os mesmos, o nível de exigência foi maior entre os veteranos, por isso as médias são menores.
A final superou qualquer expectativa. Durante as eliminatórias, trabalhamos sempre com estrutura para 1000 pessoas, e foi suficiente: nas 3 etapas realizadas na Vale Silvestre o sold out se deu à noite, poucas horas do fim da festa. Para a final, aumentamos a estrutura até o limite permitido para a realização do evento com segurança, mas não foi suficiente. Na quarta-feira já percebíamos pelo Facebook que o público compareceria em peso, e fomos enfáticos ao dar o aviso: CHEGUEM CEDO. Dito e feito: às 14h a lotação máxima foi atingida, e os portões foram fechados.
Já no início da tarde a pista estava cheia
Muitas pessoas ficaram insatisfeitas com isso, mas a prioridade máxima era a segurança do público, seguida pela prestação de um bom atendimento. Estas sempre foram as preocupações das empresas envolvidas, e depois do triste acontecimento de Santa Maria, passou a ser uma preocupação nacional. Outros produtores teriam colocado pra dentro da festa as cerca de 500 pessoas que não conseguiram entrar; como não tivemos nenhum imprevisto, nada teria acontecido e o lucro teria sido maior, mas não estamos nem um pouco arrependidos da decisão.
O saldo final do Circuito Techno & House 2013 é positivíssimo. O engajamento do público na torcida por seus DJs favoritos foi algo nunca visto antes; A qualidade dos sets apresentados foi excelente – a maioria dos concorrentes teria tarimba para estar em qualquer evento da cidade, até mesmo fora; O local, Vale Silvestre, é maravilhoso e ganhou o coração de Curitiba; A adesão de marcas como Yellow, Rádio Mix e Psicodelia.org conferiu um profissionalismo maior que nos anos anteriores.
Os responsáveis pelo Circuito: Thiago Nakaguishi (Yellow), Eliel Cezar (Psicodelia), Mohamad (Psicodelia), Christ (Yellow), Tazz Martins (Pow) e Alan (Pow)
Para o sucesso absoluto, falta a última parte do nosso objetivo com o evento: fomentar a cena local. Esperamos que os campeões e os finalistas encontrem espaço em eventos da região, além dos nossos, pois sinceramente, eles merecem.
Parabéns Alex Lima e Alex KameL! E aguardem, pois em 2014 tem mais 😉