O governo do Equador, aquele país que poucos sabem identificar rapidamente no mapa, vem dando o que falar. Depois de oferecer asilo político a Julian Assange (do Wikileaks), publicou esta semana em seu Diário Oficial que, a partir dessa sexta-feira, irá liberar o porte de pequenas quantidades (determinadas pelo Ministério da Saúde) de maconha, cocaína, heroína, ecstasy e anfetaminas.
É mais um passo importante rumo ao fim da política internacional de “guerra contra as drogas” liderada pelos Estados Unidos nos últimos 20 anos, e que sempre se mostrou um verdadeiro fracasso.
Seguindo o exemplo de Holanda, Portugal e do nosso vizinho Uruguai, o Equador junta-se ao grupo de países que tratam as drogas como uma questão de saúde pública, muito mais do que policial.
O procurador-geral daquele país, Diego García, enfatizou que “a constituição e a lei permitem ou consideram que não é crime o consumo” e que “o que está sujeito a punição é o cultivo, o tráfico e a venda, seja em quantidades pequenas ou elevadas”.
E agora, quem será o próximo? Uma boa aposta pode ser a Colômbia.
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Via O Globo com dica do leitor Guilherme Silveira