Foto por Thiago Mariano
Marina – Como foi o início da sua carreira e do projeto DJ Moon?
Dj Moon – Primeiro foi como espectadora, indo a festas, e sempre fui muito apaixonada por Psy Trance. Faz 10 anos quando comecei a minha carreira como DJ, eu tinha 17 anos. A verdade é que todos os meus amigos já me conheciam como Moon, antes de ser DJ, não foi um nome escolhido para a minha carreira, ele já me acompanhava.
Assim eu comecei a tocar em festas locais, depois em outros estados do México, até que fui chamada para fazer uma turnê internacional, na Inglaterra, Irlanda, França, Espanha, Holanda, Índia, Japão, e Brasil.
Marina – Quem foram as suas influências na música?
DJ Moon – Primeiramente os DJ mexicanos: D-Tek, Tini Tun, Ecliptic, e Vaktun, e depois os estrangeiros GMS, Earthling, Talamasca, Paul Taylor, e Mack.
Marina – Como foi tocar mais uma vez no Shivaneris Easter Festival?
DJ Moon – Foi muito emocionante! Eu estava muito ansiosa antes de começar, mas após a primeira música, e a reação do público, todos os meus nervos se convertem em paixão, eu sempre dou o melhor de mim, e o público me dá o seu melhor também. Foi incrível!
Marina – Você vem colecionando fãs no Brasil e apresentações nos melhores festivais, como Universo Paralello e Soulvision, a que você atribui esse carinho e admiração que o público brasileiro tem por você?
DJ Moon – Amor gera amor! Eu acho que o amor e o esforço que eu dou ao tocar, é totalmente o reflexo do amor que eu recebo da pista. Um sorriso gera outro sorriso, é fácil de entender.
Marina – Qual foi a apresentação que mais te marcou?
DJ Moon – Provavelmente, o primeiro Shivaneris, porque eu já tinha tocado em várias festas no Brasil, e as pessoas começaram a gostavam do meu trabalho, mas nesse festival foi uma apresentação inesperada… Em primeiro lugar, eu não estava no line up, o público não esperava que eu fosse tocar, e nem eu esperava aquela reação da pista, que foi algo foi muito natural, e sem expectativas de ambos os lados…
E é claro, o último Universo Paralello, tocar a transição na manhã do dia primeiro foi uma responsabilidade enorme, mas uma recompensa infinita… Foi um dos melhores momento da minha vida!
Marina – Além de ter um set incrível, a sua presença de palco chama muito atenção! Você acredita que esse é um fator importante para um DJ?
DJ Moon – Sim, eu acredito, mas é algo que tem que ser natural… Todos os DJ tem que usar a sua personalidade, e refletir em sua presença de palco, não adianta imitar ninguém…
Marina – Existe algum lugar em que você nunca se apresentou e o queria muito?
DJ Moon – No Festival Alternativo do Kranti. Eu nunca fui para Alto Paraíso, e é um lugar que eu quero muito conhecer, mas em julho será possível, finalmente!
Internacionalmente, eu gostaria de ir tocar em Israel, creio que é um lugar mágico e muito especial, que ainda não conheço.
Marina – Qual é a principal diferença entre a cena eletrônica brasileira e mexicana?
DJ Moon – Existem muitas diferenças de um país para o outro… Desde a condição climática, cultural, e até os idiomas… Na realidade, são países com muito coração, e paixão pela música eletrônica, nesse ponto, os mexicanos são iguais aos brasileiros, nós deixamos toda a nossa energia na pista.
Marina – O que você é apaixonada na vida, além da música?
DJ Moon – Eu sou apaixonada em viajar, comer, e aprender idiomas. Também a minha família, que é tudo para mim, e é claro, a minha música e os meus fãs!
Marina – Gostaria de deixar um recado para os seus fãs brasileiros?
DJ Moon – Somente quero agradecer aos fãs do Brasil, por fazer-me sentir em casa, porque todos os dias, cada um de vocês são o motivo do meu esforço, e da minha paixão por meu trabalho. Sem vocês nada seria possível, nós somos um motor trabalhando juntos.
Eu quero mandar uma mensagem especial, a todas as pessoas que frequentam festas e festivais eletrônicos, amem a si mesmos, cuidem da sua vida, e cultivem a cultura, que é isso que o mundo precisa.
Conheça mais sobre o artista:
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