Foto: Aleka Fotografia
Marina Tavares – Quando foi o seu primeiro contato com a música eletrônica e como isso se tornou algo a mais em sua vida?
Psychowave – Eu trabalhava como roadie em uma banda. Os meus colegas da banda, amigos na verdade, sempre foram para festas depois dos shows, e sempre me convidavam. Um dia, eu resolvi ir e não voltei mais. Como já trabalhava com música, o caminho para começar a produzir já apareceu no primeiro dia, e daí pra frente, já era “algo a mais”.
Marina Tavares – Como surgiu o projeto Psychowave?
Psychowave – Logo depois que fui para essa festa, comecei a tocar guitarra na banda que trabalhava como roadie. Poucos meses depois, já sob influência da música eletrônica, eu criei um projeto de Dub, com alguns integrantes da banda e o técnico de som. Logo depois, eu vi que não dava certo os dois juntos, saí da banda, e continuei o Psychowave como ele é hoje.
Marina Tavares – Quem foram as suas influências?
Psychowave – Levando ao pé da letra, tudo o que eu ouvi. Eu procuro apreciar todo tipo de música, e me manter aberto a influência de qualquer coisa legal que ouça. Apesar disso, os meus artistas favoritos do gênero sempre me influenciam mais, como: Hallucinogen, Psychopod, Juno Reactor, Green Nuns of Revolution, Hux Flux, Man With No Name, Goasia, e Filteria.
Marina Tavares – Quais são os seus três álbuns favoritos de todos os tempos?
Psychowave – É dificil, mas assim sem pensar muito, os que me vêm a cabeça são:
Hallucinogen – The Lone Deranger
The Green Nuns Of The Revolution – Rock Bitch Mafia
Rinkadink – The Pirate Signal
Marina Tavares – Como foi tocar no Shivaneris Easter Festival 2015?
Psychowave – Foi demais, nunca tinha encerrado um festival, a experiência foi única, e dificil parar. (risos)
A sequência ajudou bastante, com a transição do Marcelo Dih e o set do Shidapu. Além da apresentação, deu para aproveitar bastante o festival, nos três dias que fiquei por lá.
Foto: Aleka Fotografia
Marina Tavares – Onde foi a apresentação que mais te marcou?
Psychowave – Parece clichê, mas cada apresentação marca de uma maneira, claro que umas mais do que as outras.
Mas se é pra escolher uma, acho que é o Shiva Trance 2013.
Marina Tavares – De onde você tira inspiração para criar novas músicas?
Psychowave – Da vida em geral. Momentos, visões, viagens, pessoas, desejos, etc.
Marina Tavares – O que você é apaixonado na vida, além da música?
Psychowave – Em viajar e voltar para casa, as duas melhores sensações, que só acontecem em conjunto.
Talvez seja por isso que eu tenha escolhido a música como caminho, ela me proporciona essas duas coisas. Sou apaixonado pela vida simples e pela ciência, minha família e meus amigos.
Foto: Atilla Veras Fotografia
Marina Tavares – Quais são as próximas novidades em relação à lançamentos?
Psychowave – O meu primeiro studio álbum (Dancefloor Metadata) está pronto, e será lançado até o meio do ano pela BooM! Records. Eu estou muito feliz com o resultado, e ansioso pelo lançamento.
Além disso, eu estou produzindo algumas músicas para compilações futuras, e colaborações com outros projetos. As apresentações continuam sendo o laboratório, onde as novidades sempre aparecem primeiro.
Marina Tavares – Para finalizar deixe uma mensagem para os seus fãs.
Psychowave – Muito obrigado a todos que dançaram e ouviram a minha música durante esses anos de existência, e a todos que de alguma maneira ajudaram a propagá-la.
Um abraço especial para galera da “linha de frente” das pistas, que sempre estão lá de peito aberto, se entregando para a música, e como costumo dizer, vamos com força total!
Foto: Bruno Camargo
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