Todos os anos uma cidade com mais de 75.000 pessoas surge literalmente do nada no meio do deserto de Black Rock, em Nevada, nos Estados Unidos. Criado em 1986, o Burning Man continua sendo um dos mais influentes fenômenos da arte e cultura contemporânea. Durante uma semana, inúmeras instalações de arte experimental são construídas para, no final, tudo ser queimado em uma enorme fogueira. 

Bom, nem tudo.

Nos últimos anos algumas dessas obras de arte foram poupadas da fogueira final e agora foram reunidas na exposição No Spectators: The Art of Burning Man (Sem espectadores: a arte do Burning Man), em Whashington.

Instalações imersivas do tamanho de quartos, fantasias, jóias e outros objetos transportam os visitantes para a “Playa”, enquanto uma grande coleção de fotos emprestadas da coleção do Museu de Arte de Nevada mostra o crescimento do Burning Man através do tempo.

Nora Atkinson, curadora da galeria explica o nome dado à exposição: “Sem Espectadores” é uma frase famosa entre os participantes do Burning Man e uma referência ao conceito de imersão radical do evento. Significa que todos, de alguma forma, devem fazer parte da experiência coletiva. Não há pessoas de fora, não há observadores.

Fonte: SAAM