E vamos para mais um post da sessão “Música do Mês”, em que cada um de nossos editores elege a música que mais lhe chamou a atenção durente o mês de Maio/2012.
Eliel: um pequeno trecho de Cyclus foi exibido no mês de março, e a track foi oficialmente lançada no final de abril. O que chamou a atenção foi o fato de que, em pouquíssimo tempo, ela se tornou quase “onipresente” em diversos sets de electro de DJs nacionais e internacionais durante o mês de maio.
Mohamad: A música é do ano passado, mas para o Brasil, James Blake nasceu em maio de 2012, no Sónar. O som dele simplesmente não tem estilo definido: é um sub-grave absurdo, de deixar qualquer dubstep parecendo coisa de menininhas, misturado a melodias calmas e uma voz bonita. O resultado é isso que você ouve acima, algo tido pela crítica como trendsetter para os próximos anos. Abram a mente, esqueçam a batida reta 4×4 a 128 bpm e apreciem uma música bem ímpar! Ah, e se estiver com as caixinhas do notebook, nem dê play – o grave é a alma da música.
Gui Empke: Destructo é Gary Richards, ninguém menos do que o criador do HARD, festival norte americano mais do que conceituado. Technology é uma pedrada com eco, porque te acerta duas vezes, uma pela música e outra pelo vídeo. Tá aí a prova de que electro não precisa ser sempre ingênuo e apelativo.
Rafael: Tem horas que a reflexão se faz necessária e encontrei essa track por acaso, num momento desses. Sempre que baixo os BPMs acabo descobrindo coisas interessantes. Graves bem curiosos.
Rodrigo: Em abril, a Zenon Records lançou um VA compilado pelo próprio dono do selo, Sensient, que veio recheado de tracks inusitadas. Uma das menos esquisitas e mais agradáveis ficou por conta do remix do Reactant para uma track do Grouch, de nome também bem estranho.
Priscila: Encontrei essa track passeando pela página do Rato! Moguai tem seu estilo próprio, que por sinal eu gosto bastante, com algumas músicas introspectivas outras dançantes, com viradas incríveis… nessa track senti um ar bem Deadmau5, diferente, curti!
Mikael: Logo na primeira frase do baixo, eu adorei essa track. Dançante, mas sem ser clichê. Pesada, mas sem ser maçante. Um house com a cara de Chicago, que cabe em sets de diversos estilos. Se você ainda não ouviu, está perdendo tempo.
Ricardo: Fui surpreendido por este rework do the doors. Não é um remix, mas um trabalho completamente outra coisa. Não sou muito fã de deep house, mas esse merece meu aplauso.
Ronaldo: Confesso que sou fã do som que o esloveno faz e nesse release ele novamente não decepcionou. Techno com um ritmo que promete fazer ninguém ficar parado, perfeito pra qualquer pista de dança.
João: Som viajante do mês. Aliás, acredito que assim deveria ser todo som que se considera ‘deep’. Dançante, simples e (por que não?) psicodélico.