Desde 2008, quando a TribalTech passou a se intitular um Festival Multicult, temos a presença do palco Organic Beat, voltado para bandas e artistas alternativos. Apesar de ter sido duramente criticado no começo, com o tempo o público aprendeu a digeri-lo, especialmente diante de grandes atrações que já passaram por ele: Nação Zumbi, Céu, Pedra Branca, B-Negão e Os Seletores de Frequência. Para este ano, uma nova escalação promete levar mais inovação à tenda, mas não havia artista melhor que Criolo para encabeçar a empreitada.
Rapper em atividade há mais de 20 anos, Criolo Doido era desconhecido até 5 anos atrás, até que fundou a Rinha dos MCs, lançou seu primeiro trabalho de estúdio (Ainda Há Tempo) e passou a ser reconhecido pela cena hip hop. De 2006 a 2010, experimentou um leve crescimento na carreira, sendo indicado a prêmios e fazendo participação em especiais e filmes, mas a explosão veio mesmo em 2011.
Após mudar seu nome artístico para simplesmente Criolo, mudar do hip hop para uma mistura de MPB, funk, soul e blues (um tanto alinhado a algo que estão chamando de MPBC – Música Popular Brasileira Contemporânea), e lançar seu segundo álbum gratuitamente na internet, o reconhecimento veio em massa. O disco em questão, Nó Na Orelha, foi um sucesso de crítica, tanto nacional quanto internacional, fato que garantiu a ele presença em programas como o Altas Horas e a indicação a 5 VMBs (a premiação anual da MTV Brasil), inclusive a melhor música, com Não Existe Amor em SP:
Quanto ao som, a descrição de MPBC parece adequada. Sendo parte de um palco voltado a um público alternativo, não existe contexto melhor – e quem sabe, naquele intervalinho entre uma tijolada do Captain Hook e uma solada do Popof, não valha a pena conferir esta novidade?
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