Inglês e filho de John Phantasm, o dono de um dos primeiros selos de Psytrance a existir. Na certidão de nascimento é John Ford, como DJ se deu o nome de Junya, mas como produtor se resolveu como Eskimo. Precoce e influenciado pelo pai, John frequenta estúdios de produção desde os 8 anos e começou a ser DJ com 9 – profissionalmente aos 13. Afastado dos estúdios por conta da agenda, retomou a produção musical apenas aos 15 anos, culminando no lançamento do seu primeiro álbum aos 17, intitulado Can You Pick Me Up?.
Apesar do álbum ter tido certa notoriedade, foi o seu remix não-oficial para Voodoo People, do Prodigy, que o alavancou ao status de super-star. Em 2005 iniciou uma série de três álbuns que seriam cruciais para os rumos do psytrance mundial: Balloonatic. Com músicas que se tornariam hinos, como Are You Serious? e My Rave, a trilogia lhe rendeu uma infinidade de gigs em países como México, Japão, Israel e, é claro, Brasil.
Inclusive, aqui em nosso país ele é referência quando assunto é festa open air. Seu set não impressiona apenas pelo full on high tech característico, mas também pela presença de palco. E, por isso, com Eskimo não há meio termo: ou se ama, ou se odeia. Sua atitude extremada no palco levanta multidões, mas também faz torcer narizes da ala mais conservadora do trance. Ele consegue chamar a atenção para si e ganha o público, às vezes, mais por sua performance do que pelo som que toca.
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Se você ia em raves em 2007, você dançou MUITO ao som disso, nós sabemos!
Depois do lançamento da terceira parte da série Balloonatic, Eskimo mais uma vez alcança o topo criando um hino, mas dessa vez em parceria com os israelenses do Void. O trio, que passou a assinar como Megaband, tornou-se onipresente nos sets de psytrance de 2007 com a música MTV, ou como é popularmente conhecida, “Hello Moto”. E se a presença de palco ultra-empolgada já incomodava os xiitas do trance, tornar-se uma banda (a exemplo do que Infected Mushroom fez na mesma época) foi o que faltava para que fossem tachados como chacota.
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Este rótulo fez com que o público reclamasse sempre que o inglês figurava no line-up de alguma festa mais conceitual – e não está sendo diferente agora com a Tribe. Porém, não custa darmos uma chance a alguém que já contribuiu tanto para a história do psy. Eskimo sobe ao palco Solaris às 3h30 da manhã, entre Domestic e Growling Machines. As fichas estão lançadas, será que ele segura as pelo menos, 20 mil pessoas que estarão no mainstage neste momento?
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Alguém aqui tem dúvidas de que ele também estaria experimentando dubstep?