O Rock In Rio, um dos maiores festivais de música do mundo, pode ter uma versão focada em música eletrônica em breve. O anúncio é de Roberto Medina, empresário responsável pela marca.
Em entrevista à agência de notícias Efe, durante o Rock In Rio de Madrid, o brasileiro anunciou que está empolgado com o projeto, que já está em um estágio avançado do ponto de vista conceitual. Segundo ele, o novo festival estrearia em 2015, no Rio de Janeiro, e seguiria para Lisboa, Madrid e Buenos Aires. A idéia é usar a infraestrutura das atuais cidades do rock, mas com uma cenografia incrível e característica para o novo público.
Palco principal do Rock In Rio, com Marting Solveig tocando. Dá pra acreditar?
Pode parecer uma idéia bizarra, mas não é. A entrevista citada acima foi concedida durante o terceiro dia do Rock In Rio Madrid, um dia exclusivamente eletrônico (sim, por lá tem dessas). David Guetta, Afrojack, Erick Morillo, Pete Tong e Martin Solveig arrastaram 61 mil pessoas para o evento – isso sem contar que nos outros dias o Palco Mundo (o principal) recebeu DJs do quilate de deadmau5, Swedish House Mafia, Calvin Harris e Carl Cox. Lembrando também que na última edição brasileira, ano passado, todos os dias havia um palco eletrônico. Ele foi totalmente deixado de lado pela imprensa e pelo próprio evento (que sequer transmitiu pequenos trechos durante a cobertura ao vivo no Multishow), mas tinha um line-up de respeito: Boys Noize, Steve Aoki, Ferry Corsten, Above & Beyond, Luciano, entre outros.
É meus amigos, se o Rio do nome já não faz sentido há 10 anos, agora é o Rock que está perdendo a razão de estar ali. Nós, sinceramente, não vemos problemas nisso.