Tecnologia de Guerra para Raves

Publicado em 05/06/2008 - Por

Pensar que uma criação militar da década de 70 chegou às festas rave pode parecer um pouco absurdo, mas alguns tranceiros de plantão já vêm aderindo à novidade. Se você pensou em alguma peça de roupa fashion, esqueça. Estamos falando de GPS (Global Positioning System), serviço de geotecnologia criado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos com o objetivo de precisar bombardeios contra países inimigos. Hoje, o sistema GPS, que conta com 24 satélites na órbita da Terra para a comunicação com os aparelhos, é usado pelas pessoas que querem ajuda para chegar a um lugar, como em festas ao ar livre estrada afora. Tem sorte (além de um senso geográfico apuradíssimo) quem nunca passou por uma situação de se perder na ida ou na volta de uma festa, sobretudo em night party’s. “Sempre ficamos receosos para não se perder no meio do nada, principalmente na madrugada. Uma vez, resolvemos levar meu GPS para evitar nos perdermos. A festa era em uma estrada depois de Embu (SP), local onde nunca havia passado antes. O GPS foi bem preciso tanto nas estradas principais, informando as saídas, como nas pequenas estradas e no centro da cidade de Embu. Porém, algumas estradas de terra não têm no mapa, e não é possível se localizar”, conta o coordenador de marketing Luis Eduardo Lourenço, adepto da tecnologia. “Utilizei o GPS tanto na ida quanto na volta, e não tive problemas para chegar ao local. Um fato curioso foi que, na ida, uma rua estava fechada pela policia e teríamos que dar uma pequena volta, e por estarmos com o GPS ele logo calculou uma nova rota”, lembra. A cada ano, seguindo o crescimento do setor, aumenta o número de freqüentadores de rave usuários de GPS. Neste mercado em franca expansão, a principal diferença entre os modelos disponíveis está no conteúdo agregado, afinal a maioria utiliza a mesma base digital de mapas. Um dos aparelhos pioneiros nesse mercado foi o Navegador Guia Quatro Rodas, que disponibiliza milhares de pontos de interesse, como hotéis, serviços e opções de entretenimento. “Acredito que a maioria das festas ele encontra. Mas, se ele não conseguir chegar ao local da rave, já que muitos sítios e fazendas não possuem numeração, certamente vai levar o usuário a um ponto em que ele poderá pedir informações. Entretanto, no caminho de volta, quando o freqüentador precisa pegar uma rodovia ou avenida, a precisão é garantida”, diz Fred Carbonare, gerente de produto e turismo digital do viajeaqui e Navegador Guia Quatro Rodas. Ele também explica que os usuários do produto podem agregar novos pontos de interesse, como locais de festas rave, para customizar seus mapas e construir suas próprias trilhas. (*) Texto retirado do Psyte

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