A segunda edição do Warung Day Festival aconteceu em Curitiba no último sábado 21/Março. O evento reuniu cerca de 40 atrações nacionais e internacionais e aconteceu debaixo de muita chuva na Pedreira Paulo Leminski, tradicional espaço de shows da capital paranaense.
Ao contrário do que se pode imaginar, o mau tempo que se abateu sobre a cidade naquela tarde de sábado não foi um grande problema para o púbico. Como o chão da pedreira em sua quase totalidade é composto por, obviamente, pedras, havia pouca lama e as principais áreas de convivência do evento como palcos, bar e área de descanso contavam com ampla cobertura.
A estrutura foi praticamente a mesma apresentada na primeira edição em 2014, porém, quando todos achavam que não havia mais espaço útil para ser ocupado na Pedreira (tomando por base a edição de 2014), a organização do WDF se superou e encontrou espaço extra para um 4º palco (o Raww Room) e uma praça de alimentação formada por diversos Food Trucks.
E por falar em Raww Room, esse foi o único espaço a sofrer com a chuva que insistia em ir e voltar naquela tarde de sábado. Situado na parte mais alta da Pedreira, em um local mais afastado dos demais palcos, o Raw Room chegou a ser “interditado” por um curto espaço de tempo até ser liberado novamente no final da tarde.
Enquanto isso, no Warung Stage, Troy Pierce, Marc Houle e Sasha disputavam a preferência do público em meio a uma estrura de pista que por vezes lembrava um set de cinema, com câmeras posicionadas em locais estratégicos (incluindo uma grua no meio da pista) e um drone sobrevoando a pista de ponta a ponta. Não esperem pouca coisa do after movie dessa edição.
Já o palco contou com uma decoração bem elaborada inclusive com a preocupação de se manter um efeito bacana mesmo sob as mais variadas condições de iluminação (veja a comparação de 3 fotos na imagem acima).
O palco Savages & Friends, posicionado de frente para o lago da Pedreira e com menos iluminação, possuía um ambiente mais aconchegante e abrigou as boas apresentações de Boghosian & Albuquerque e Dashdot.
Já no Palco Pedreira, que contava com decoração imitando a arquitetura original do Warung, pudemos presenciar a apresentação do grande nome da festa: a ucraniana Nastia. Apesar de ter relatado problemas com a organização em seu Facebook, ela não deixou que isso interferisse em seu seu carisma e capacidade de interação com o público.
Ao final, ficou aquela sensação de dia/noite bem aproveitados, em um evento que entregou tudo o que prometeu: música de qualidade para uma grande variedade depreferências musicais e uma estrutura de primeira. Tudo funcionou muito bem, inclusive sem as temidas interferências de som que por vezes estragam a experiência do público em eventos com múltiplos palcos. Levando em conta o espaço apertadíssimo da Pedreira, podemos afirmar que sobrou competência para toda a equipe que trabalhou na organização.
Que venham mais edições do Warung Day Festival em Curitiba!