Produtora do Tomorrowland compra 50% das ações do Rock In Rio

Publicado em 24/11/2013 - Por Mohamad Hajar

Há muito tempo se discute se a música eletrônica é, de fato, o som do futuro. A SFX Entertainment acredita muito nisso, e decidiu apostar 1 bilhão de dólares nessa ideia. As primeiras cartadas assustaram os céticos: comprou o Beatport e adquiriu 100% da ID&T, produtora de festivais como Tomorrowland, Mysteryland e Sensation. No entanto, o mais recente movimento dela no tabuleiro foi ainda mais ousado: na última semana Robert FX Sillerman, presidente e CEO da SFX, assinou a compra de 50% do festival Rock In Rio, de Roberto Medina. Desta forma, será constituída uma holding em que ambas terão igualdade de controle sobre a empresa que detém os ativos do Rock in Rio. No novo formato societário, Roberto Medina continua com a gestão do Rock in Rio. A IMX, de Eike Batista, continua sendo sócia do Rock in Rio.

“A parceria com Roberto Medina é muito emocionante para todos nós da SFX”, disse Sillerman. “Embora seja uma grande oportunidade para ajudar a fazer crescer a marca Rock in Rio, utilizando nossa rede internacional, é também uma oportunidade de aprender com a experiência operacional e comercial do Roberto Medina e do Rock in Rio, que são fenômenos globais. A música eletrônica tem se estabelecido entre os festivais de música moderna e esperamos que essa tendência cresça para divulgarmos ainda mais os DJs e produtores na nossa rede”.

Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, acrescentou, “Construímos a marca Rock in Rio com paixão desde 1985 e estamos animados sobre o futuro. A parceria com a SFX nos permitirá acelerar o crescimento de nossa marca em novos territórios, além de possibilitar uma mudança de foco em uma era digital. Com a SFX, firmamos o compromisso no desenvolvimento de uma plataforma integrada de soluções de última geração, e acreditamos que nossa velocidade de crescimento será expressiva. Nossos patrocinadores terão uma plataforma ainda melhor para a exibição de suas marcas nos Estados Unidos, assim como já acontece nos países onde o Rock in Rio é realizado, onde o festival é a principal ferramenta de comunicação das marcas parceiras”.

Ou seja, a partir de agora veremos um Rock in Rio cada vez mais eletrônico. Nas próximas edições podemos esperar um palco eletrônico com investimentos do nível do Tomorrowland, ou até mesmo um dia de música eletrônica no palco principal. No longo prazo? É meu amigo rock, gosto de você, mas sinto que logo terá que pegar seu banquinho e…

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