Quem é: Stancke

Publicado em 23/11/2018 - Por Victor Stenzowski

stancke

O precoce Wilian Stancke iniciou suas experiências musicais aos 14 anos, tocando bateria. Durante cerca de uma década, lapidou suas habilidades musicais aprendendo a manipular vários instrumentos percussivos e atuando em bandas de Hard Rock, Blues, Jazz Fusion e Funk.

Seu primeiro contato com a música eletrônica aconteceu em partir de 2013. Fortemente influenciado pelo Progressive Trance, Psygressive e Techno, Stancke explora constantemente em suas performances ao vivo e produções o uso de sintetizadores, controladores MIDI e instrumentos orgânicos, como gaita de boca, percussões e instrumentos musicais exóticos.

Confira nossa entrevista e conheça um pouco mais sobre o artista:

Como a música chegou à sua vida? Quando foi sua primeira festa de música eletronica?

Sou músico desde os 14 anos de idade. Aprendi música na igreja em que frequentava na adolescência, e me interessei em específico pela bateria, a qual toquei por mais de 10 anos, em bandas de punk rock, hard rock, psychobilly e rockabilly. Mais tarde também toquei gaita de boca em bandas de blues e soul.

Primeira festa de música eletrônica onde aproveitei do começo ao fim, e que realmente mudou minha percepção musical, foi a Progressive Edição Especial de 2014.

Onde você busca inspiração? Quais são suas referências dentro e fora da musica eletronica?

Fora da música eletrônica escuto muitas vertentes musicais diferentes, escuto muito Blues, música negra americana como Funk e Soul, tenho ouvido bastante música brasileira psicodélica dos anos 70, e ultimamente tenho encontrado bastante inspiração no Post-punk, ouvindo bandas como Joy Division, Siouxsie and the Banshees, Public Image e New Order.

Dentro da música eletrônica o que tenho ouvido muito para buscar inspirações são principalmente projetos de acid techno e hard techno, projetos como 999999999, Rødhåd, Dax J, Regal, Boston 168 e Surgeon. Dentro do psytrance, tenho ouvido principalmente projetos de gravadoras específicas como a Padang Records, Uroboros Records e Occulta Records. Também ouço bastante os projetos das gravadoras Grimm Records, Sangoma e Deviant Force Records.

O que você acha da cena eletrônica brasileira atual?

Creio que a cena está em amplo crescimento, tenho notado um aumento no número de festas e cada vez mais a quantidade de público está aumentando. Vejo isso como extremamente positivo, tanto para os artistas que aumentam a possibilidade de mostrar seu som em mais festas, quanto para o público, que tem acesso a mais festas, novas sonoridades e novos projetos.

Se você pudesse escolher qualquer lugar para tocar, onde seria?

Fora do Brasil, sem dúvida alguma o MoDem Festival (Croácia). E dentro do Brasil, o Pulsar Festival (MG). Dois festivais que são referências mundiais das vertentes noturnas.

Indique 5 dos seus artistas favoritos para o público do Psicodelia.

  • Airi
  • Alchemy Circle
  • Kromagon
  • Freedom Fighters
  • Surgeon

Quais são os próximos planos do seu projeto?

Além do lançamento do meu EP (Inside The Positronic Brain) que será lançado em breve pela Padang Recods, está em processo de produção um álbum em parceria com os projetos Peia e Enigma, com previsão para lançamento em 2019.

Recebi também o convite de lançar uma faixa num V.A da Padang, provavelmente será lançada no próximo ano. E estou fazendo mais 2 faixas em collab, uma com o projeto Gargolium, e outra com o projeto Juelz (Alemanha). Para 2019 teremos bons lançamentos do projeto Stancke!, fiquem ligados!

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