Review: Fatboy Slim – Carnaval em Floripa

Publicado em 15/02/2008 - Por

Fatboy Slim

Aqui é assim, a gente demora, mas não falha! E no dia 2 de fevereiro estávamos lá, no El Divino Club, em Floripa, para assistir a apresentação de Fatboy Slim. Ok, eu sei, já se passaram quase 2 semanas desde o ocorrido, mas dessa vez tive de escolher muito bem as palavras para este review. A seguir vocês vão entender.

O local

Chegamos no ElDivino por volta de meia noite. Pelo estacionamento, muita gente fazendo “um esquenta” com o som do carro no último e várias garrafas de destilado nos porta-malas. No portão principal, nenhuma fila, revista tranqüila, entramos. O local é grande, com uma ótima estrutura dividida em 3 ambientes bastante espaçosos: um lounge com vários sofás, uma pista fechada (e abafada pra c#%&*#) e o palco aberto, onde finalmente veríamos, lá pelas 2hs a apresentação de Norman Cook.

O Show

Nos primeiros 2 minutos, a coisa prometia. Uma rápida passada por sucessos do passado como “Funk Soul Brothers” e “Put Your Hands Up”, todos mixados em pequenos trechos de 10 segundos, terminando numa longa introdução de “Praise You”. Nostalgia pura.
A partir daí… bom, digamos que não foi exatamente o que se espera de um show de Fatboy Slim. Um line com músicas um tanto quanto “frias” e pouquíssimas letras (muito diferente do que ele costuma fazer), simplesmente não mexeu com a maioria do público, à exceção do momento “Put Your Hands Up“. Fora isso, os poucos gritinhos de “uhuuuuuuu!!!” que se ouvia eram emitidos em sua maior parte pelas piriguetis emocionadas por estarem na presença “do cara”. E para encerrar a noite com chave de ouro, adivinhem qual o “sucesso brasileiro” mixado? Óbvio, o hit funk do Filme Tropa de Elite. Não acredita? Achava que só Skazi era capaz disso? Então confira aqui a prova do crime, seu fanfarrão!
Para não ser injusto e dizer que não houve nenhum destaque positivo, tenho que elogiar as excelentes animações que rolaram no telão durante o show: ali sim, o trabalho de VJ foi feito com extrema competência.
E foi apenas isso: uma apresentação fraca, muito abaixo do que se esperava do cara, e principalmente muito inferior à que acompanhamos no carnaval do ano passado, quando além dos grandes hits, ele mandou muito bem com mixagens de tom jobim e gilberto gil. Os fãs (e eu ainda faço parte desse grupo) vão me desculpar, mas dessa vez, eu daria nota 6.
Não chegou a ser um desastre, mas no final ficou aquela sensação de “então é só isso?”. Uma pena. Ainda bem que logo em seguida, o trio Life is a Loop (formado pelos DJs Fabrício Peçanha, Léozinho e Rodrigo Paciornik,) subiu no palco e salvou a noite. Aí sim valeu o ingresso, mas isso é assunto para outra avaliação.

Extras

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