Universo Paralello 14 de uma perspectiva paralela

Publicado em 09/02/2018 - Por Caio Slompo

No dia 26 de dezembro de 2017, iniciamos a nossa viagem a um lugar mágico chamado Universo Parallelo! Foram 8 dias de paisagens maravilhosas, momentos inesquecíveis ao lado de pessoas especiais, apresentações emocionantes e uma experiência única de se desligar do mundo externo e viver intensamente cada minuto!

Foto: Alisson Demetrio

A Estrutura

A abertura do Festival estava prevista para dia 27 as 7:00, porém a organização liberou a entrada no final da noite do dia 26, o que ajudou muita gente a não precisasse passar a noite na fila. Quem estava presente na edição anterior, o #UP13, e chegou no dia da abertura, com certeza lembra o sofrimento que foi enfrentar a fila quilométrica de baixo do sol escaldante da Bahia. Porém desta vez, além da antecipação da abertura a organização aumentou o número de atendentes e fez uma estrutura que dificultava que os “espertões” furassem fila, o que tornou a entrada no festival muito mais tranquila.

Pra quem entrou ainda na madrugada do dia 26 para o dia 27, a única dificuldade foi que a iluminação dos campings que ainda não estava funcionando 100%, mas o mapa divulgado foi fiel à disposição dos ambientes no festival, então foi relativamente fácil encontrar o ponto de encontro para acampar.

A estrutura para banho estava ótima, fomos surpreendidos positivamente por chuveiros em uma estrutura metálica com base elevada e divisões internas. A quantidade de chuveiros era suficiente e em nenhum momento faltou água. Os banheiros eram feitos de madeira cobertos por uma laycra, o que não deixava ficar muito quente durante o dia e estavam bem limpos na maior parte do tempo. 

Pra quem foi em outras edições e estava acostumado a entrar e sair de Bug pela praia, esse ano foi bem diferente! A entrada dos Bugs só foi permitida no dia 03 de janeiro à noite quando o festival estava acabando, nos demais dias os Bugs só podiam chegar até a entrada da praia e a entrada principal, isto gerou um desconforto para as pessoas que precisam ou queriam sair do festival, pois lá é muito bom poder “economizar” perna.

Ao invés de fichas de papel foi utilizado um sistema de cartão o qual você comprava créditos para utilizar no bar e praça de alimentação. Foi cobrada uma taxa de R$10,00 por esse cartão, mas caso desejasse, o usuário poderia devolvê-lo no final e ter os R$10,00 reembolsados. O sistema não apresentou falhas na utilização e se você quisesse você podia ver seu saldo toda vez que comprava um produto.

Os preços da praça de alimentação estavam relativamente acessíveis, era possível fazer uma boa refeição com valores de R$20,00 a R$30,00 por pessoa, em alguns casos havia refeições nestes preços que serviam até duas pessoas. A variedade de alimentos foi bem grande, com comida para todos os gostos. O bar apresentou preços comuns de festivais, água R$4,00, cerveja 350ml a R$7,00 e a Catuaba 300ml a R$7,00.

Pausa para o roteiro alternativo

O Main Floor abriu apenas no dia 29 e apesar de ter atrações em outros palcos, aproveitamos o dia 27 para conhecer a Cachoeira da Pancada Grande que fica a 35km do festival e valeu muioto a pena. O lugar tem uma energia incrível e no calor da Bahia as águas geladas são uma delícia!

No caminho da volta para o festival encontramos um restaurante chamado Quilombolas, na comunidade Jatimane que fica a aproximadamente 8Km da rotatória! Esse é outro lugar que vale dar uma escapadinha do festival pra ir, frutos do mar a preço de banana! Pratos que servem 4 pessoas por R$80,00 e atendimento impecável!

Os palcos

Foto: Alisson Demetrio

A tenda do Main Floor estava maravilhosa, embora visivelmente menor comparada edição anterior mas sem deixa a desejar. Já o palco parece ter encolhido e, na nossa opinião, ficou faltando aquele algo a mais que sempre esperamos do UP.

O palco 303, como era de se eperar, não era grandioso, mas estava lindo, com desenhos de flores que a noite tomavam uma forma mágica! A tenda estava bonita, mas pra quem foi na edição do UP 13, foi possível perceber que ela era parte da tenda do main floor dessa edição.

O chiilout contou com um palco para relaxar na beira da praia com muita sombra e muito som bom.

Já o UP Club estava com uma estrutura impressionante, muito bonita e contou com apresentações de nomes importantes da cena, tais como Khainz, Boris Brejcha, Ann Clue, D-Nox & Beckers, Gabe, Alok e outros.

Foto: Alisson Demetrio

No espaço Tortuga rolou um som alternativo e o palco ficou marcado pela linda tenda em forma de polvo. O Palco Paralelo teve apresentações de peso como Lenine, Gabriel O Pensador, Pedra Branca, B Negão e outros.

O Espaço Circulou também estava sensacional, uma estrutura fantástica onde tinham várias “tocas” com redes e bancos dentro que podiam ser utilizadas para descansar e relaxar! Contou com várias oficinas, durante o festival como, por exemplo, yoga e meditação, além de outras diversas atividades para crianças e adultos. O espaço por si só já transmitia uma paz e tranquilidade fora do comum. Nesse local também ficava a cozinha comunitária que tinha uma estrutura bacana com mesas e bancos para as refeições.

Destaques do Lineup

Durante o dia 29 o destaque foi para Ghost Rider, Sphera e Morten Granau. Foi uma bela sequência de Prog, seguido por Etnica que foi para o full on. No final da tarde fomos para o palco 303 e vimos Mental Control(projeto brasileiro) mandar um full on bem bacana.

No dia 31, no main floor, o destaque foi para Querox e Phaxe, sendo que para nós, Phaxe foi “O” cara, mandando um set impecável e colocando a pista para dançar com uma presença de palco excepcional. A noite começou com full on, desataque para o sempre excelente Burn in Noise e na sequência KIM. Na virada, Djantrix literalmente incendiou a pista, além de tocar um som altamente psicodélico e contagiante contou com uma apresentação de pirofagia sensacional. Na sequência, Altruism mostrou para que veio e mandou um set impecável no amanhecer do dia primeiro de 2018. Ao meio-dia foi a hora do Prog do Sideform descer a lenha em mais um set sensacional.

No dia 2 os Prog’s de Bitmonx e Neelix colocaram a pista para dançar e o rei Astrix fez a transição do dia para a noite com um set que nos deixou sem palavras. A noite seguiu com uma sequência de Full On de tirar o fôlego: Mad Tribe, Dickster, Koxbox, Virtual Light e Shotu! 

Já no dia 3 de janeiro foi o dia de curtir na beira da praia e ouvir os belos set’s de SpaceTribe e Mad Maxx e na sequência ouvir Magik e Menog no main stage para fechar com chave de ouro.

Conclusão

Foto: coletiva.a.mente

Foi mais uma incrível edição que ficará na memória. Como sempre, o Universo Paralello não decepciona e faz valer cada centavo gasto na experiência como um todo!

Mais Fotos!

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