“Wagneeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrr!!!!”<\/span><\/em><\/p>\n<\/blockquote>\n Era o grito que se ouvia logo ao chegarmos no acampamento do Psicodália na sexta-feira à noite. E foi o grito que ecoou pelos campings durante todos os dias de festival, a qualquer hora do dia ou da noite. <\/span>O Psicodália é definitivamente um lugar diferente de tudo. Mesmo para quem está habituado a frequentar festivais de música eletrônica, aquele ambiente era diferente. E isso era incrivelmente bom. <\/span><\/p>\n Durante os 5 dias do feriado de Carnaval, diversos artistas consagrados, cultuados e iniciantes, se revezaram nos quatro palcos do festival: Lunar, do Sol, Guerreiros e Livre, que recebeu inscrições na hora. Juntos, reuniram mais de 300 artistas, que proporcionaram os mais variados shows. Elza Soares, Nação Zumbi, Naná Vasconcelos e Steppenwolf foram os principais nomes da programação, que levou mais de cinco mil pessoas a montarem um mar de barracas ao longo das encostas da Fazenda Evaristo.<\/span><\/p>\n Para que tudo funcionasse direitinho, cerca de 600 profissionais, entre segurança, limpeza, produção, alimentação, assessoria de imprensa, iluminação, som e monitores, se revezaram em um trabalho ininterrupto para manter uma minicidade funcionando 24 horas por dia.<\/span><\/p>\n A diferença do Psicodália começa pela política de bebidas e alimentação: lá você é livre para levar sua comida e também sua bebida. Cerveja, vinho, vodka, catuaba, à vontade. A organização só pede para que se evite levar garrafas de vidro. Isso por si só já é algo fantástico, pois torna o festival muito mais acessível e ao mesmo tempo desmoraliza qualquer festa que cobre preços exorbitantes das bebidas com a justificativa de viabilizar o evento.<\/p>\n Além da cozinha comunitária utilizada por quem preferiu preparar sua própria comida, havia uma excelente estrutura de bar com opções de chopp e cerveja, uma grande praça de alimentação com opções de lanches, salgados, café e comida vegana.<\/p>\n Para garantir o completo conforto, havia uma mercearia com diversos ítens de conveniência e higiene pessoal como sacos de gelo, frutas, escova de dentes, papel higiênico, entre outros.<\/p>\n <\/p>\n Ao invés de fichas de papel, o festival disponibilizou cartões para a compra de produtos dentro do evento. Bastava ir ao caixa, carregar seu cartão com “dálias” (a moeda local) e gastar. Utilizar um único cartão de plástico(idêntico a um cartão de banco) é muito mais prático que dezenas de fichas e, em caso de perda, bastava ir ao caixa, cancelar o cartão perdido e pegar um novo. Mais um ponto para o festival.<\/p>\n <\/p>\n<\/a><\/p>\n
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Um festival confortável e acessível<\/h3>\n
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Segurança e praticidade<\/h3>\n
Sustentabilidade<\/h3>\n