Psicodelia Sessions #010 – Roy RosenfelD

Publicado em 24/10/2012 - Por Mohamad Hajar

Depois de um hiato de 5 meses, o nosso podcast Psicodelia Sessions volta à ativa hoje, para retomar sua periodicidade. Para quem não o conhece, a cada edição convidamos um DJ para responder uma breve entrevista e, em seguida, apresentar seu som em um set de 1 a 2 horas. Na primeira fase, tivemos convidados como D-Nox, Element, Eli Iwasa, Vogue, entre outros. Para esta reestréia, conversamos com ninguém menos que Roy RosenfelD.

Ao contrário da maioria dos seus conterrâneos israelenses, Roy não se tornou mais um produtor DJ de psytrance, e já iniciou a carreira no techno. Com menos de 20 anos, já era conhecido no mundo, apadrinhado por gente como Popof e DaFresh. Algumas músicas lançadas há tempos já viraram hinos, e até hoje marcam presença em sets de techno mundo afora, como Balloons e Red Hot.

Hoje em dia, RosenfelD já está se tornando referência na cena techno, com diversos EPs lançados por selos como 1605 (selo de Umek, campeão de vendas no Beatport) e Dim Mak (controverso selo de Steve Aoki). Na semana passada, fez sua primeira tour no Brasil, com apenas duas datas, mas em dezembro ele retorna para ser uma das estrelas da Playground, tanto em São Paulo como em Curitiba.

Como sabemos que ele será uma das mais agradáveis surpresas das festas, nos antecipamos e batemos um papo com ele no hotel no último sábado. A entrevista está em inglês, caso você não tenha domínio do idioma, no final do post transcrevemos ela traduzida para o português. Em seguida, ele nos cedeu um mixtape de 1 hora, com algumas das músicas mais recentes que ele tem tocado – some este set às diversas produções excelentes que ele lançou nos últimos 2 anos e dá pra ter uma noção do que nos aguarda nas duas Playgrounds.

 

Psicodelia Sessions #010 – Roy RosenfelD by Psicodelia.Org on Mixcloud

Download Link: http://www.sendspace.com/file/65sjtt 

TRACKLIST

1. Rainer Weichold, Miguel Bastida, Florian Kaltstorm – True Mirrors [Mistakes]
2. Steve Bug – Swallowed Too Much Bass feat. Paris The Black Fu (Joris Voorn Remix) [Poker Flat]
3. NICe7 – New York [Area Remote]
4. Jay Lumen – Get Ready [100% Pure]
5. Max Bett – Stupid Cat [Form]
6. Do Santos – 2 Coffee [303Lovers]
7. Mr. Bizz – Palmerio [Suara]
8. Bazu – Change The System [Defintive]
9. The Advent – Body Count [H-Productions]
10. Sebastien Leger – After That [Form]
11. Roy RosenfelD – My Bubble (Perfect Stranger Remix) [Iboga]
12. Matador – Svinx [Minus]

ENTREVISTA – TRADUÇÃO

Mohamad: Olá Roy, como você está?
Roy RosenfelD: Eu estou bem, obrigado. E você?

M: Estou bem também. Bem, antes de qualquer coisa, gostaria que você se apresentasse brevemente, para as pessoas que ainda não o conhecem.
R: OK, então… Eu sou Roy RosenfelD, eu moro em Jerusalém, Israel. Eu produzo música há 4 anos e estou tocando pelo mundo há 3 anos… Acho que é isso. Eu sou um produtor de techno, de tech house, de minimal… Você sabe, desta área. É isso.

M: Como você disse, você é conhecido por produzir diferentes sonoridades: techno, tech house, minimal e até mesmo coisas próximas do electro. Como é o seu processo criativo? Você pensa “Eu vou fazer uma música ASSIM”, ou você simplesmente faz a música e depois pensa com o quê ela parece?
R: Eu, e acredito que a maioria dos produtores também, somos inspirados por músicas de outras pessoas que ouvimos. Então, se eu escuto uma música boa, eu quero fazer uma melhor ainda. Então corro para o meu computador para trabalhar em algo novo, inspirado por aquilo que ouvi. É assim que funciona.

M: Esta diversidade rendeu lançamentos por diferentes selos ao redor do mundo, como Dim Mak (de Steve Aoki) e 1605 (de Umek). Como isso aconteceu?
R: Se eu me lembro bem, eu mandei alguns demos para a 1605 primeiro e eles não hesitaram em assiná-los. Foi de certa forma fácil, pois Umek tem muito respeito pelos produtores jovens, você não precisa ser famoso para fazer parte da 1605. Ele assina tudo o que ele tocaria, o que é ótimo. Sobre a Dim Mak, eu estava tentando achar o contato de Steve Aoki e o LA Riots conseguiu para mim. Então foi só mandar o material para ele e, mais uma vez, a coisa aconteceu.

M: E sobre o Brasil, como é a sensação de tocar aqui pela primeira vez? O que você ouviu sobre nossas pistas de dança, nosso público?
R: O Brasil sempre foi um dos meus objetivos, e dessa vez eu finalmente consegui tocar aqui, graças ao Du Tuberani (UltraXpedition). Eu ouvi muitas coisas boas sobre as pistas de dança brasileiras. Ouvi que a maioria das pessoas aqui realmente gostam da música, vão às festas pela música e pelos DJs, e não apenas para se divertirem. Elas realmente querem ouvir música. Eu espero que eu esteja certo.

M: Apesar dos brasileiros adorarem você, levou um tempo até que você fizesse um tour aqui, mas graças à UltraXpedition você está aqui agora e irá retornar em dezembro para a Playground. O que você tem a dizer sobre isso? Em 2013 você virá mais frequentemente?
R: Provavelmente, eu espero. É o trabalho do Du! (risos) Eu acho que em 2013 eu estarei aqui mais frequentemente, como você sabe, eu estou muito feliz de estar aqui pela primeira vez e espero retornar mais vezes no futuro. 
Eu quero agradecer ao Du pelo trabalho incrível que tem feito, e ao Psicodelia.org pela entrevista. Espero trabalhar com vocês novamente no futuro. 

Bookings no Brasil: UltraXpedition.

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