Enquanto as grandes cenas europeias como Italo-disco, French house e German techno eram redescobertas e renovadas, a cena Belga estagnou no esquecimento. Para o público mais superficial, a contribuição do país tem seu começo e fim em 2 Unlimited’s – No Limit dos produtores belgas Jean Paul de Coster e Phil Wilde. Relembre no vídeo abaixo.
Porém, o documentário The Sound Of Belgium mostra que muitas das características ativas em clubs modernos se originaram na cena Belga. O longa começa nos anos 70, época qual os belgas faziam megafestas que perduravam por muitas horas e até dias, e isso aconteceu 15 anos antes das raves britânicas no M25.
Partindo para os anos 80, mostra momento em que a Bélgica começou a produzir seu próprio estilo de música eletrônica, atendendo a demanda dos post-punkers que precisavam de algo mais pesado e mais louco que o então Kraftwerk da época.
Um desses novos estilos foi o New Beat, percursor em clubs locais. Com a ampliação, instaurou-se a política de portaria nas baladas. Essa atitude de selecionar quem poderia ou não entrar, com base no vestuário, o qual deveria atender alguns padrões. Além das performances em pick-and-mix, agora comuns em todo o planeta. Atualmente você pode comprar o documentário aqui, por $12.
Via: The guardian