Review: Oliver Huntemann – Paranoia

Publicado em 04/11/2011 - Por Mohamad Hajar

AnNa semana passada o mundo do techno ganhou um lançamento de grande relevância: o álbum Paranoia, de Oliver Huntemann. O alemão, acredito eu, dispensa apresentações. Alguém com 20 anos de estrada, que já remixou para Chemical Brothers, Underworld e Depeche Mode, e já fez trabalhos relevantes com Stephan Bodzin e Dubfire só passaria despercebido se você ficou esse tempo todo indo na Wood’s.

 

O lançamento em questão é o quarto álbum do alemão, e manteve suas características que o consagraram: techno com bastante peso e idéias inovadoras. E dessa vez além das insanidades nas músicas, como em Tranquilizer e In Times of Truble, Huntemann também inovou no live, que agora é realizado com apoio de uma Reactable. Para quem não sabe, é uma mesa totalmente touch, que interage com a música de acordo com diferentes objetos colocados sobre ela. Melhor que explicar, é mostrar ela funcionando:

Se o que você procura é algo para a pista, o release não decepciona. Grandes produções, como Phantom, Delirium e Rotten já figuram nos melhores sets de techno mundo afora “torcendo a coluna” do pessoal, enquanto que a melódica The End faz as vezes da vibe “vem cá me abraça”.

Um último destaque relevante pode ser dado às duas ilustres participações: Robert Owens, vocalista requisitadíssimo de Chicago que empresa a voz em Hope, e Ane Trolle, que canta Wahnfried, mas você com certeza conhece pelos lindos vocais cedidos à Moan, megahit de Trentemoller. As duas faixas podem ser encontradas em versões instrumentais exclusivamente no Beatport.

Em resumo, não é um lançamento que vai mudar o mundo, mas ainda é um ótimo álbum, que mantém o elevado nível do anterior, H-3. Vale comprar no mínimo metade dele.

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