Felguk aposta em um futuro promissor na cena eletrônica do Brasil

Publicado em 29/05/2012 - Por

Eles já marcaram época na música eletrônica brasileira. Hoje, destacam-se por ser um dos projetos mais polêmicos, dividindo a opinião do público entre os que os amam e os que os odeiam.

Mas também é preciso dizer que a dupla formada pelos DJs e produtores musicais Felipe Lozinsky, 26 anos, e Gustavo Rozenthal, 30 anos, tem trilhado uma carreira de sucesso e começa a despertar o interesse de eventos no exterior, como é o caso do Tomorrowland. Por isso mesmo, vale a pena conferir a entrevista que os cariocas do Felguk deram à Vivian Silva, do Rio Music Conference:

Vivian Silva – Como vocês se conheceram?  Desde quando trabalham juntos?
Gustavo –  Eu trabalhava em uma produtora de áudio, a gente fazia comerciais para TV e rádio, e o Felipe entrou lá pra ser meu estagiário. Começamos a fazer música juntos a partir daí, isso foi em 2007.
 
Vivian Silva – Como começou a ligação de vocês com a música?
Felipe – Desde pequenos gostamos bastante de música em geral, nós dois começamos a frequentar clubes e raves um pouco cedo.
 
Vivian Silva – Quais são suas principais influências musicais?
Gustavo – A gente tem uma influência muito forte do rock, estilo que nós dois sempre gostamos na vida. Isso vai desde Beatles até System Of A Down. Na música eletrônica tem muito de JusticeWolfang GartnerKnife Party
 
Vivian Silva – Qual foi o fato mais marcante na carreira do Felguk? 
Felipe – Difícil escolher um só, mas acho que ter nossa “2nite” escolhida como música tema do Electric Daisy Carnival, nos EUA, e tocar lá, foi fantástico.

 
Vivian Silva – No 2º semestre deste ano, vocês tocarão no Tomorrowland, um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo, e farão também uma turnê pela Europa. Me contem um pouco sobre essas novidades.
Gustavo – Este ano, começamos a tocar de maneira mais consistente na Europa. Fizemos uma turnê no Reino Unido no 1º semestre e faremos outra turnê europeia na época do Tomorrowland. É muito bom tocar num lugar onde você sente que é novidade, e ainda por cima tem o “plus” de tocar num dos mais cobiçados festivais do mundo. Sabemos que vai uma galera do Brasil nos prestigiar no festival, além disso, acabamos de fazer uma música em colaboração com o Yves V, que é um cara bem influente no festival, que lançaremos lá.
 
Vivian Silva – Além da turnê e da nova música, há mais alguma novidade para este ano?
Felipe – Estamos preparando umas coisas bem legais para 2012 ainda, temos uma track para lançarmos em colaboração com o Infected Mushroom e mais umas prováveis surpresinhas por aí.
 
Vivian Silva – Vocês têm o selo Dongle Records. Como é administrar a carreira artística com a parte “business”?
Gustavo – Na verdade a Dongle, atualmente, lança apenas as nossas produções, o que torna as coisas não tão complicadas. Estamos estudando as melhores maneiras para começar a lançarmos mais artistas.
 
Vivian Silva – Atualmente, como vocês analisam o cenário da música eletrônica no Brasil?
Felipe –  Achamos que o Brasil é um país em franca expansão, quando se trata de música eletrônica. Existem vários DJs internacionais que fazem sua carreira praticamente só aqui.  Apesar disso, existem países onde a cena é bem mais profissional, como nos Estados Unidos.
 
Vivian Silva – Querem deixar uma mensagem aos fãs?
Gustavo – Não existem mainstream, underground, música com vocal, instrumental, electrodubstep ou qualquer outro rótulo. Só existe música.

Para mais informações sobre a dupla, acesse o site oficial ou a fanpage no Facebook.

Fonte: RMC

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