XXXPerience Curitiba 2014: Review, vídeos e fotos

Publicado em 18/04/2014 - Por

No último sábado, 12 de abril, aconteceu mais uma edição da XXXPerience em Curitiba. Para variar, o clima da capital paranaense mais uma vez não colaborou e a chuva torrencial que se abateu sobre a cidade durante boa parte do dia por muito pouco não acabou com qualquer perspectiva de boa festa. Porém, para alívio do público (e da organização), a chuva deu uma trégua no final da tarde e todos puderam comparecer sem grandes problemas à Fazenda Heimari para dar sua contribuição no processo de transformar a grama em lama.

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Ao entrar na festa, ambos os palcos, Love Stage e Joy Stage, logo chamaram a atenção, tanto pelo tamanho das estruturas quanto pelo pelo design de ambas, um trabalho claramente superior ao da edição de 2013. Dessa vez a XXX acertou em cheio, inclusive trazendo alguns detalhes de decoração que talvez ninguém sentisse falta, mas mostravam que o dinheiro pago no ingresso estava sendo bem investido. 

Sendo uma festa com decoração inspirada pelo grafiteiro Cranio, nada mais natural do que haver um grande mural na entrada da pista principal, onde o público poderia deixar seu recado. Um arco em forma de coração no meio da pista principal, um grande peixe flutuando pela passagem entre pista e backstage e um belo show de fogos de artifício completaram a lista de elementos que “não fariam falta” mas fizeram muita diferença para complementar a experiência do público na festa.

Já no bar, o preço das bebidas continuou sua escalada de preços rumo ao infinito e além, com cerveja de 260ml sendo vendida a R$ 8,00 e e água mineral a R$ 6,00 e, pela primeira vez na história, constatamos com grande tristeza, a ausência da tradicional catuaba. 

Assim como a estrutura, o line up da edição 2014 foi digno de todos os elogios, em ambos os palcos. No Love Stage, as apresentações competentes de Dirtyloud, Barudi vs Ftampa e Bassjackers garantiram a satisfação do público fã de electro house.

Porém, havia um nome que marcaria as apresentações da parte da noite. O inacabável Skazi. Eternamente criticado pelos defensores da “música séria”, Asher Swissa provou mais uma vez que a XXXPerience é sua casa, e fez o que quis em sua apresentação, da mesma forma que já fazia há mais de 10 anos atrás

Ao amanhecer, o público do psytrance ainda foi brindado com uma sequência matadora contendo nada menos do que Fabio Fusco, seguido de 3 horas de Ace Ventura e Liquid Soul e, para fechar, Seven Mokeys (Major7 + Capital Monkey) e Element. Difícil pensar em maneira melhor de encerrar a festa naquele palco.

Já no Joy Stage a qualidade foi oscilante. Depois de começar bem com uma inspirada apresentação da Aninha, as coisas se tornaram monótonas com um Wehbba sem a inspiração de outras épocas, e chegaram ao limite com o “electro techno” de Alok e Victor Ruiz, que empolgaram a galera graças ao seu groove, mas ficaram devendo para os ouvidos mais atentos.

As coisas voltaram a brilhar quando Boris Brejcha, assumiu – nada perto da apresentação de 2011, quando ele colocou no bolso todo o line-up daquela XXXPerience, mas sem dúvidas um set digno do “bruxo”. Em seguida, chegamos a um dos pontos altos do stage: Lee Curtiss, Ryan Crosson e Shaun Reeves representaram com louvor o label de Seth Troxler, apresentando um “b3b” de muito respeito. 

Pela manhã, o deep house tomou conta. Depois de apresentações de Kolombo, Karmon e Loulou Players dentro do esperado, o alemão Stimming assumiu o controle da pista e da mente de todos os presentes, colocando o público em um transe intenso.

E assim acabou aquela que já pode ser considerada uma das 3 melhores edições da XXXPerience em Curitiba, com lama e tudo. Que venha a próxima!

Fotos

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