As mandalas e o trance psicodélico

Publicado em 23/02/2016 - Por Camila Canabarro

As mandalas são muito usadas na cena de Psy Trance de diversas formas: seja na forma de tatuagens, compondo cartazes de festas e nos mais variados tipos de artesanatos. “Mandala” é uma palavra em sânscrito que significa círculo mágico, e é o símbolo da integração do todo e da harmonia.

Esses diagramas geométricos tem uma interpretação diferente para cada cultura. Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa e, no budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade.

Elas podem ter diferentes desenhos e o conjunto dessas linhas despertam diferentes sensações, dependendo da interpretação de cada um que vê.

Mandala e o Trance Psicodélico

Com o surgimento do trance psicodélico em Goa, na Índia os participantes das primeiras raves adaptaram sua própria cultura aos costumes locais utilizando elementos típicos da região. Isso fica evidente na música e em todo o contexto que engloba os festivais de psy trance que conhecemos até hoje. Logo a mandala sendo muito utilizada no budismo indiano foi também integrada as primeiras festas em Goa em diversas formas como decoração, tatuagens e diversas outras formas de arte.

Atualmente as mandalas são utilizadas também como um método de terapia por psicólogos, uma vez que ajudam a fixar a concentração e aquietam os pensamentos. Carl Jung, o psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica descreve as mandalas como quadros representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização.

Benefícios

Desenhar a própria mandala é um exercício de introspecção com efeito terapêutico, ajudando a obter auto disciplina, auto estima, auto afirmação, paz interior, criatividade, sensibilidade musical e libertação de stress emocional.

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