Marina Tavares – Quando foi o primeiro contato de vocês com a música eletrônica e como isso se tornou algo a mais em suas vidas?
The Commercial Hippies – O nosso primeiro contato com a música eletrônica foi com The Prodigy. Na época, ouvíamos mais bandas de rock, e um amigo nos mostrou os vídeos de Electronic Punk. Nos lembramos de ficarmos impressionados pelo poder absoluto das batidas, enquanto assistíamos ao vídeo “Voodoo People”, e daí em diante estávamos viciados.
Marina Tavares – Como foi o início da carreira de vocês?
The Commercial Hippies – Nós começamos tocando DJ set de Break Beat e Big Beat, nos clubes pela África do Sul. Na mesma época, as festas de Psychedelic Trance estavam estourando, e nós realmente amamos a música, então nós pensamos que deveríamos tentar produzir.
Marina Tavares – Como vocês criaram o projeto The Commercial Hippies?
The Commercial Hippies – Nós criamos o projeto passando muito tempo no estúdio, aprendendo como produzir música, e eventualmente, tivemos o nosso primeiro lançamento “Where dreams come from” pela Nano Records.
Marina Tavares – Quem foram as suas influências?
The Commercial Hippies – A nossa influência varia em diferentes estilos musicais. Alguns dias estamos ouvindo um álbum de Jazz, e ficamos inspirados a ir para o estúdio, outros dias pode ser um álbum de Blues ou uma orquestra. Realmente muda no dia a dia.
Sub6 foi definitivamente uma das nossas maiores influências. Outros projetos como Cosma, Ticon, S>Range, Atomic Pulse, Atmos, também foram grandes influências para nós.
Marina Tavares – De onde vocês tiram inspiração para criar novas músicas?
The Commercial Hippies – Nós estamos sempre ouvindo e procurando por uma nova inspiração. Hoje em dia, existem tantas músicas ótimas, que não é difícil achar algo que acenda uma ideia criativa. Às vezes, a inspiração vem apenas de bagunçar no estúdio, e vem uma ideia aleatória, e nós corremos com isso para ver onde irá terminar.
Marina Tavares – Onde foi a apresentação que foi mais marcante para vocês?
The Commercial Hippies – Foram tantas que é difícil dizer. Algumas das melhores foram Universo Paralello, Boom, Glade, Glastonbury, Earthdance, e Origin Festival.
O Boom Festival foi definitivamente uma das mais memoráveis. Nós tocamos um set às 10 da manhã, seguidos por Zen Mechanics e Dickster, para uma pista de dança agitada, no calor insano de Portugal.
Marina Tavares – Existe algum lugar que vocês nunca tocaram e realmente queiram tocar?
The Commercial Hippies – Nós sempre tivemos vontade de tocar no México. O estranho é que temos muitos pedidos e alguns bookings, mas infelizmente, todos dão errado. O Ozora Festival também está na lista!
Marina Tavares – Como é a cena eletrônica na África do Sul?
The Commercial Hippies – A cena na África do Sul é muito forte, e está sempre ficando mais forte ainda. Nós temos visto festas de Psychedelic Trance com pequenas multidões em lugares remotos, até locais gigantes em ambos litorais.
Marina Tavares – Como é ser parte da Nano Records?
The Commercial Hippies – Ser parte da Nano Records é como ser parte de uma grande família feliz. Eles sempre têm nos apoiado, e sempre tiveram ótimas músicas.
Marina Tavares – Quais são os seus hobbies quando vocês não estão em turnê ou produzindo?
The Commercial Hippies – Nós temos uma companhia de produção em mídia (www.thebakerystudiosmph.com), onde nós criamos vídeos gráficos, composição de música, e design de som.
Marina Tavares – Quais são as novidades em relação à turnê e lançamentos?
The Commercial Hippies – Nós estamos ocupados escrevendo o nosso próximo álbum, que será lançado ano que vem, e estaremos em turnê pela Europa e África do Sul.
Marina Tavares – Gostaria de finalizar com uma mensagem para os seus fãs?
The Commercial Hippies – Obrigado por todo apoio durante os anos. Vocês são o que nos inspiram mais a continuar fazendo música!
Interview in English here:
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