Ignorância e Preconceito em Audiência para Regulamentação

Publicado em 01/07/2008 - Por

No útlimo dia 24/06 ocorreu em São Paulo uma audiência pública sobre o projeto de lei que pretende varrer regulamentar as raves no estado. Segundo a equipe do Baladaplanet, que acompanhou o circo a discussão, um “tom emocional e religioso prevaleceu do meio para o final, o que dificultou o debate. Emocional pois estavam presentes os pais do jovem Erick Esequiel, (…) Religioso por causa da quantidade de evangélicos presentes na audiência, em apoio a família.”

No útlimo dia 24/06 ocorreu em São Paulo uma audiência pública sobre o projeto de lei que pretende varrer regulamentar as raves no estado. Segundo a equipe do Baladaplanet, que acompanhou o circo a discussão, um “tom emocional e religioso prevaleceu do meio para o final, o que dificultou o debate. Emocional pois estavam presentes os pais do jovem Erick Esequiel, (…) Religioso por causa da quantidade de evangélicos presentes na audiência, em apoio a família.”

Entre as propostas mais

imbecis

insanas discutidas na ocasião, estavam a possibilidade de se limitar as festas em 6 horas de duração e até mesmo a utilização de bafômetros na entrada das festas (sabe como é, uma mínima quantidade de álcool no sangue pode prejudicar seus reflexos com os malabares e causar um acidente). Ainda segundo a reportagem do BP, “

Quando o Deputado Fernando Capez perguntou ‘Existe algum organizador de festas rave presente, que queira se manifestar?’ os representantes da No Limits, empresa responsável pela produção da Tribe, já haviam se retirado do plenário.

Sem Palavras

Queridos leitores do Psicodelia, sou obrigado a pedir sua ajuda para comentar esse fato lamentável, pois confesso: a mim faltam palavras. Grupos evangélicos presentes? … Raves de 6 horas? … Bafômetro!?!? … e o pior: NENHUM NÚCLEO DE FESTA PRESENTE, para tentar esclarecer esse povo. O recado dado pela equipe do Baladaplanet ao final da matéria é bastante claro, e tem meu apoio: “Conclamamos a todos os freqüentadores, organizadores e envolvidos com a cena eletrônica, que se unam e se mexam para que as raves sejam regulamentadas sim. Porém, com regras que viabilizem eventos seguros, visando o divertimento saudável, responsável e a livre expressão deste, que além de uma forma de lazer, pode ser considerado uma manifestação cultural e estilo de vida para muitas pessoas. Caso a cena eletrônica não se manifeste imediatamente, é possível que a “proibição” das festas camuflada neste projeto de lei, torne-se uma realidade para os adeptos da cultura eletrônica.”

Vamo se mexer, cambada!

Espalhem esse recado pelas comunidades do Orkut, fóruns, etc. O pior já aconteceu em Santa Catarina. Hoje é São Paulo. Amanhã pode ser aí, no seu estado. Quer ver?

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