Perfil: Psysex

Publicado em 23/06/2009 - Por

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O projeto Psysex era inicialmente formado por Udi Sternberg (DJ Goblin) e Yoni Oshrat, mas em 2006 passou a ser comandado apenas por Udi. Na época o projeto já possuía 3 álbuns e era bastante aclamado e estabelecido como um dos maiores nomes na cena mundial.
Em 2008 Goblin lançou o 4° álbum do projeto, chamado “Healing”. Com um som bastante flexível, cuja base é o full on, o CD tem influências de diversas outras vertentes como o techno, progressive e goa trance, formando um som empolgante que flui de forma natural nas pistas.


1. Olá Udi, até 2006 você tinha um parceiro no projeto PSYSEX, agora você está sozinho, por que se separaram? Quais os pontos positivos e negativos de se produzir sozinho?
Eu e Yoni (ex-Psysex, do atual projeto Ace Ventura) somos bons amigos! Guardaremos para sempre as músicas que fizemos em parceria. Depois de trabalhar juntos por tanto tempo, decidimos construir nossos próprios projetos cada um com seu estilo. O lado negativo de se produzir sozinho é que ficamos com menos referências, tudo é reflexo de nós mesmos, e isso é o que nos leva ao lado bom da coisa, pois é mais fácil nos concentrarmos e todas decisões sobre o caminho de nossas produções está sob nosso controle.
2. Você já produziu 4 álbuns, “Come in Peace” saiu em 2003 e “Healing” ano passado, 5 anos para lançar um novo álbum, quais as diferenças entre eles?
Nos últimos 5 anos estava focado nas colaborações com outros artistas, abdicando de meus interesses próprios, foi um tempo muito bom para compartilhar diferentes visões e novas idéias para produzir meu último álbum. Não consigo fazer comparações entre os dois últimos CDs, cada um tem suas características únicas, acho que captei o verdadeiro espírito do trance no meu último álbum “Healing”. Desde o início do trance, este estilo tem mostrado uma única coisa: kicks, bass e sons psicodélicos. Acredito que o espírito do trance está numa frequência longa e consistente e temos que preservar isso. A arte deve ser produzida com o coração e não como um produto industrializado.
3. Você tem influências dos anos 80, quais artistas e bandas dessa época você admira?
4. A década de 80 foi uma época de experimentar novos sons que perduram até hoje no coração de quem viveu esta geração, os sons desta época são muito apreciados e ainda hoje causam grande euforia nas pistas. Esta década faz parte de minha cultura musical, mas para falar a verdade tenho influências desde os anos 60, época de Beatles, entre outros. Agradeço muito esta geração também, que fizeram uma grande mudança na perspectiva musical, novamente com sons que serão eternos. Depeche Mode fez o som mais consistente até hoje e junto a ele o Kraftwerk que foi o primeiro grupo a trabalhar somente com a música eletrônica já em 1975.
5. Você tem outro projeto com Pixel “The Unstables”, fale um pouco sobre ele.
6. “The Unstables” já tem 3 tracks: “The Clone” e 2 remixes, um remix da música “Jens” de 1993 que foi uma grande influência para mim naquele tempo e o outro para X-Noize de “Drum and Chase” que ainda não foi lançado. O estilo é uma combinação de Psysex com Pixel, estamos planejando a produção de mais algumas tracks muito em breve.
7. E sua agenda? Onde se apresentou recentemente? Festivais, clubs.
8. Existem festas muito boas em Israel, a maioria em meio à natureza, eu toco muito em Israel, este é meu verdadeiro lar. Os últimos países em que me apresentei foram: Espanha, Hungria, Brasil, Portugal, Japão, Nepal e um festival enorme no norte de Israel produzido pelo projeto Moksha, foi um grande prazer tocar lá.
9. Você tem remixes de GMS, Wrecked Machines, Eskimo, etc, atualmente você está remixando algum artista, qual?
Acabei de terminar meu novo remix para Cosma de “People on Hold”, será lançado em breve. E tem um outro remix de minha track “ Puzzle by Bliss” que será lançada em breve também.
10. Você tocará na Tribe em julho, quais suas lembranças deste evento? O que está preparando para esta edição?
A Tribe tem um lugar muito especial no meu coração, tenho ótimas lembranças de todas as vezes que toquei neste evento. Para esta edição tocarei músicas inéditas e algumas antigas, que ainda funcionam nas pistas, trazendo boas recordações.

Saiba Mais


Entrevista realizada pela produção da Tribe.

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