Quem é: Urucubaca

Publicado em 08/05/2013 - Por

No dicionário, “urucubaca” é sinônimo de azar, de má fase ou de maldição. Mas para os fãs de psytrance, especialmente do prog dark, Urucubaca é Marcelo Schiavon (ou ‘Mar Schiavon’, como ele prefere), um dos DJs que vem se destacando rapidamente no cenário nacional com tracks como “Contracultura“, “A Lenda do Espantalho” e “Chemical Lobotomy“.

Natural de Curitiba, Schiavon cresceu em meio ao heavy metal e teve seu primeiro contato com a música eletrônica em 2001, quando procurava na internet por um álbum da banda Dream Theater e acabou baixando por engano a track “Dream Theatre“, do Infected Mushroom. Após participar de algumas bandas, seu interesse por produção musical também surgiu de forma inesperada, quando ouviu um remix do Megadeth em uma festa de música eletrônica.

Alguns anos mais tarde, surgiu o projeto Urucubaca, como ele mesmo explica:

“Era o ano de 2007 quando finalmente o Roland SH 201 chegou no mercado. Eu já estava namorando esse synth e logo depois adquiri. Ventos do destino levaram pessoas a roubarem esse sintetizador da casa em que eu morava, e isso abalou muito a minha estrutura. Eu acreditava que aquilo ia fazer a diferença, e que sem ele tudo tinha acabado nessa jornada de produção musical. Mas o tempo passou, e após um tempo de reflexão veio a vontade de fazer algumas produções novamente.

Julho de 2008, ano da Tormenta Elétrica foi quando me veio esse nome “Urucubaca” e as concepções de alguns temas para o projeto.  As primeiras tracks foram algo em torno de 120 BPM com uma pegada entre o psygressive, EBM e Darkpsy, um flerte entre essas vertentes com uma liberdade de trânsito que permite uma ampla variação de texturas rítmicas, porém sempre ambientadas em uma atmosfera mais introspectiva, e por vezes sombria e misteriosa.”

O próximo passo aconteceu em 2009 com o lançamento da track “Contracultura“, junto de um videoclipe. A produção logo se tornou popular através das redes sociais.

 

“Ele não tinha amigos. Sua familia, o ignorava…” Schiavon garante que não se trata de uma auto biografia.

 

Percebendo a carência de boas tracks dentro do Progressive Dark (ou como ele prefere chamar “Psygressive”), Mar Schiavon enveredou por este nicho, e logo estava se apresetando em festivais por todo o Brasil.

“Desde então venho experimentando com diversos estilos de música psicodélica e sem apego ao BPM. Nesses quase 5 anos de produção com o Urucubaca as tracks variaram de 110 BPM a 215 BPM, incluindo diversas parcerias com projetos como Ogoun, Samas, Psysun, Mind Paradise, Revetohn, Frequency Modulatorm Yin Yang (Bolívia) e muitos outros amigos e companheiros de produção psicodélica.”

Ultimamente, Schiavon tem investido bastante em suas apresentações ao vivo, incluindo aí parcerias como a que fez recentemente com Daniel Korne, responsável pela performance durante a track “A Lenda do Espantalho” e que tem se destacado em festivais como o Terra Azul e Aho:

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