Em 2005, ao aprovar o projeto da então vereadora Soninha Francine, a Prefeitura de São Paulo criava, oficialmente, o Dia da Música eletrônica, a ser comemorado sempre no último domingo de setembro.
A idéia original era que, neste dia, a Prefeitura concedesse um espaço público para a realização de uma festa eletrônica gratuita. Porém, a data ficou esquecida por algum tempo e, aos poucos, acompanhando o crescimento da cena eletrônica, começou a ganhar alguma visibilidade.
“Há muitas pessoas envolvidas com a música eletrônica. A criação deste dia é reflexo do crescimento do movimento. Para mim, é uma consagração. Hoje, a data existe em São Paulo, mais para frente pode estar em outras cidades do Brasil. Quando o mercado cresce, fica amplo, ele acaba virando um interesse do governo também”. Afirma Renato Ratier o DJ e proprietário do clube noturno D-Edge
Porém desta vez, em 2018, tudo promete ser diferente. Com uma semana repleta de atividades, a capital paulista terá uma grande semana de atividades relacionadas à cultura eletrônica, entre o dias 23 e 24 e 28 e 30 de setembro. A programação foi organizada por Claudia Assef, a convite da própria Soninha, com apoio da Secretaria de Cultura de São Paulo, e inclui festas, mostras de filmes e fotografias, workshops e exposição de fotos.
Em seu blog, Claudia explica que a ideia surgiu a partir da festa que fez na cidade em 2017, para comemorar o lançamento da nova versão do seu livro Todo DJ Já Sambou.
“Foram várias indas e vindas desde janeiro, e finalmente uma emenda parlamentar no valor de R$ 100 mil foi aprovada para a relaização dos eventos”, conta. “Assim, criamos cinco eventos pensados com o intuito de gerar um buzz muito forte e enaltecer a importância e relevância de uma cultura importantíssima nesta cidade, mas que até ontem era tratada (e de certa forma ainda é) como coisa de gente drogada e/ou desocupada.”
A programação possui eventos variados que acontecem de 23 a 30 de setembro e você confere os detalhes na página do evento no Facebook.
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via Phouse