Criado em 2012, o Park.Art em pouco tempo se tornou um dos principais espaços destinados à realização de eventos de música eletrônica na região de Curitiba. Muito desse sucesso pode ser atribuído à sua estrutura pouco convencional: diferente de clubs tradicionais alocados em prédios de alvenaria, o Park.Art é composto basicamente de uma imensa área arborizada com um grande domo coberto no centro.

O local por si só possui uma longa tradição na cena eletrônica de Curitiba. Antes de receber o famoso domo e se tornar o Park.Art, o espaço era conhecido como Chácara Paraíso e já recebia eventos desde o início dos anos dois mil, como a Tribaltech de 2005.

Seu modelo peculiar, privilegiando o espaço ao ar livre e ao mesmo tempo garantindo uma ampla área coberta para proteger o público em caso de chuva (situação comum em Curitba em qualquer época do ano) logo atraiu o interesse de grandes núcleos da região como StandUp, Mindbreaker e Progressive. O público logo abraçou a idéia, afinal, no Park.Art era possível curtir uma festa com clima de club, com aquele calor humano e contato físico no meio da pista e ao mesmo tempo desfrutar do ar livre e espaço de sobra bastanto andar alguns poucos metros para o lado.

Mesmo tendo desde a sua criação toda a documentação necessária para o funcionamento, no último final de semana aconteceu o que, infelizmente, é comum acontecer a todos os clubs do Brasil: o Park.Art recebeu denúncia de perturbação de sossego. A polícia invadiu o espaço de forma truculenta e encerrou o evento que acontecia naquela noite, o relato oficial vocês podem ver nesse post no Facebook.

Agora a Progressive, junto dos demais núcleos que realizam eventos no local, estão correndo atrás na justiça para impedir que esse espaço tão importante para a cena da música eletrônica curitibana seja fechado definitivamente como pretendem algumas autoridades.

A boa notícia é que podemos ajudar. Participe do abaixo assinado pela manutenção do Park.Art. Basta deixar nome e email, não leva 2 minutos do seu tempo e, se tudo der certo, poderá fazer diferença nos tribunais.

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