Perfil: Oliver Huntemann

Publicado em 09/06/2009 - Por


Oliver nasceu no norte da Alemanha e vive em Hamburgo atualmente. Pode-se dizer que hoje é um dos poucos ativistas remanescentes da velha guarda da música eletrônica. O artista foi influenciado pela onda da cultura americana que invadiu a Europa no fim dos anos 70, adquirindo influências que vão desde o rap ao grafitti. No final dos anos 80, com a tempestade do acid house, percebeu que essa era a sua aspiração e começou a tocar e produzir, realizando também suas próprias festas de techno.
Já fez remixes para grandes artistas da música eletrônica, como Depeche Mode, Underworld e Chemical Brothers, além de ter feito parcerias com Dubfire e Stephan Bodzin. Sempre inovando, Oliver não pára de produzir e acaba de terminar a produção de seu último álbum “H-3”. Em breve lança o single “Rikarda”, que inclui o remix do top Paul Ritch. Logo depois sai o trabalho completo com 2 CDs, além de uma edição especial limitada com 3 vinis.

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1. Olá Oliver, podemos ver em seu myspace muitas gigs pelo mundo, é incrível, você sente-se feliz morando nos aviões? Há quanto tempo tem viajado tanto assim?
Parece que eu tenho o trabalho perfeito, gosto de viajar o mundo e gosto de ser DJ, mas para ser honesto não gosto de passar muito tempo dentro dos aviões, mas faz parte do meu trabalho. Não posso mudar as circunstâncias, então por que pensar nisso? Não vai mudar mesmo. Faço isso entre altos e baixos, há mais de 15 anos.
2. Você ainda produz seus eventos? Nos conte sobre estas festas, qual o nome delas? É difícil organizar festas de música eletrônica na Alemanha?
Oh, isto é um mal entendido. Nunca fui produtor de festas. Fiz poucas festas no começo de minha carreira, mas eram pequenas, era apenas para fazer algo acontecer em minha cidade. Atualmente quando fazemos as festas do meu selo próprio Ideal Audio, não somos nós que produzimos, fazemos as parcerias com as pessoas e os clubs das cidades onde acontecem os eventos. Com exceção de Hamburgo onde iniciamos uma nova série de eventos em maio. O plano é seguir este conceito uma ou duas vezes por ano. “Kickoff” foi com Dubfire e eu e já estamos discutindo a próxima.
3. Seu último álbum é o “H-3”, por que este nome? Quais as inspirações para este projeto?
H-3 significa que este é meu terceiro álbum, se fosse Huntemann-3 não seria tão cativante, na minha opinião. A intenção deste álbum foi criar um resumo de uma jornada pelos clubs noturnos como músicas para um warm up e para o after party, claro. Estou muito satisfeito com o resultado e isto mostra o quão diferente pode ser uma noite de música eletrônica.
4. Falando sobre música eletrônica, o que você vê na Europa que você não vê por aqui e vice e versa?
Não há grandes diferenças. O Brasil está muito entusiasta no momento. Vocês têm festivais fantásticos como a Tribe, XXXPERIENCE e Skol Beats como também ótimos clubs como D-Edge e Garage. É absolutamente o mesmo nível que a Europa, Austrália e o público é excepcional. A vibração do samba combinada à música eletrônica faz do Brasil um país único. Estou muito feliz em voltar novamente ao Brasil em julho.
5. Você lançou a track Rikarda, depois deste single você lançou o CD duplo H-3 e uma edição especial com 3 vinis, o que faz deste projeto tão especial?
Rikarda foi lançada em abril e se tornou um grande sucesso, o que foi muito importante antes de lançarmos o álbum completo, o H-3. Eu gosto muito do remix de Paul Ritch para Rikarda que juntamente com a original formou um pacote fantástico. Produzir um álbum é sempre muito especial e todo o restante também, gosto da combinação da música com uma arte de capa bacana. Para o H-3 lançamos o vinil triplo com uma capa que pode ser aberta como um livro e com uma impressão de arte muito criativa. A mesma impressão foi usada para o CD, muito luxuosa.
6. Você costuma produzir com grandes artistas como Dubfire, Stephan Bodzin, quais as novidades em termos de parcerias?
Eu e Dubfire estamos trabalhando nosso terceiro single. Estamos testando algumas versões que têm funcionado muito bem, mas ainda não terminamos. Também fiz um remix para Extrawelt para o selo Cocoon que será lançada em junho. Não tenho tempo para mais projetos, como vêem em minha agenda no myspace os próximos meses serão pesados. Fora isso, também trabalho para o meu selo Ideal Audio.

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Entrevista concedida à assessoria da Tribe

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