Review Orbital – 04/04

Publicado em 08/04/2009 - Por

Sabe aqueles dias em que você gostaria de ser mais de um para estar em 2 lugares ao mesmo tempo? Sábado foi um dia destes.

Para começar, 2 grandes eventos no mesmo dia: Orbital (open air) e Skol Sensation (indoor). Claro que o Psicodelia foi para a Orbital. Festa open air, terra, natureza, pessoas em sintonia e uma energia maravilhosa. Mas, levando em consideração que uma boa parte da galera estava na Sensation, ficou aquela pontinha de curiosidade.

Chegamos à festa por volta de meia noite, sem filas. Troca de alimentos, nomes na lista e entradas estavam rápidas. A revista, apesar de já ser relativamente tarde para entrar na festa, estava um tanto rigorosa. Depois de alguns segundos sendo apalpada ainda tirei a bota para verificarem se estava tudo ok. Um detalhe legal é que, apesar do horário, as luvas estavam limpas – higiênicos. Tudo corria bem até que…

Barradas na Festa

Eu estava com uma câmera semi-profissional na mochila e fui proibida de entrar devido a isto. Camiseta (inconfundível) do blog, cartões e câmera não foram suficientes para provar que realmente estava lá para registrar momentos da festa. A chefe de segurança me pediu uma carta de apresentação da No Limits (organização da festa) impressa. Mas espera aí: ninguém me avisou sobre isso! E, além disso, o que me impede de entrar com uma câmera semi-profissional na festa, mesmo que seja para uso pessoal? Onde está escrito que isso não é permitido?

Resultado? Depois de uns 10 minutos conversando, pedi para que alguém me acompanhasse até o carro para que conseguisse guardar a câmera e voltasse à festa de mãos vazias.

Quase 40 mins depois, lá estamos nós do lado de dentro. Então, vamos aos fatos:

Pontos positivos:

Espaço legal, bem dividido. Seguranças e ambulatório também estavam bem organizados.

Banheiros: Os banheiros ainda estavam incrivelmente limpos, para uma festa que já rolava à horas: tinha até papel higiênico e espelho neles e estavam sem filas desesperadoras.

Bares: Os bares também estavam sem filas consideráveis e a bebida nem ameaçou acabar. Os preços também não estavam fora do que já estamos acostumados a pagar em uma festa.

Stage: O telão (que ficava do lado de dentro) era gigante e, realmente não dava pra parar de olhar. Também havia uma torre no meio do dance floor que, na minha opinião, era o detalhe mais legal da festa.

O stage é algo discutível, visto que, para quem estava no fundo da festa (eu, por exemplo), não conseguia ver todo o telão que ficava no fundo do palco. Sendo assim, a tão esperada nave espacial que montaram, por não ter luzes por fora acabou “matando” o brilho do telão.

Pontos negativos:

Decoração: Não havia nada além do Palco e a torre. Está certo que a festa era em sua grande parte à noite, mas, se quando eu saí já estava quente, imagine quem ficou até mais ou menos 10 da manhã? Única coisa que proporcionaria sobra era um Cogumelo de palha que tinha no fundo. Lotado, por sinal.

Line Up: o que realmente mais importa para nós, viciados em e-music também deixou um pouco a desejar. Quando cheguei ao estacionamento ouvia Talamasca de fundo. Já deu aquela vontade de estar no meio da pista, em frente ao palco, colada com ele. Pelo menos no final do set ele mandava muito bem. O Mush entrou em seguida, mas deste não consigo falar, pois, devido aos pequenos empecilhos relatados, acima eu não prestei atenção.

Quando consegui enfim me ajeitar na festa, entrou Eskimo. “Chacoteiro diplomado”, a galera mais “veterana” reclamou que ele nunca troca as músicas. Concordo. Mas vale ressaltar que ele conseguiu levantar a galera quando entrou. Ele mesmo é tão frito que nem o som agüentou e caiu 3 vezes durante sua tão esperada apresentação. Mas isso não o impediu de terminar lindamente seu set e ser muito aplaudido no final.

Krome Angels também arrebentou. Só de olhar aquelas 3 máscaras no palco já dava arrepios.

Eis que chegou então a esperada hora de Tim Healey. Ele levou a banda e, acreditem: quase foi expulso de lá. O vocalista falava tanto que a gente parecia estar em um show de rap. Mal o Tim Healey mandava suas produções, ele começava a colocar letra onde não tinha. O que se ouvia de fundo eram gritos o mandando calar a boca e outros termos que eu prefiro não comentar aqui.

Quando acabou o set ele quase não foi aplaudido. Algo no mínimo, chocante.

 

A novela da Câmera continuou…

Neste meio tempo também vale comentar sobre minha jornada atrás de uma câmera de amigos meus para bater ao menos algumas fotos. Às 4:30 da manhã, eu consegui enfim uma câmera amadora, básica e me desliguei totalmente do som da festa. Mas meu problema ainda não estava resolvido, pois o dono da câmera sairia de lá às 5:30. Teria 1 hora para bater algumas fotos. Então vamos ao trabalho! Confira o resultado aqui.

Bom, amanheceu e eu não tinha câmera para fotografar o lindo dia que nos aguardava. Decidimos então ir embora, pois a apresentação do Tim tinha “brochado” um pouco. E assim termina mais uma aventura.

Fotos

Ganhou um cartão do Psicodelia? Confira suas fotos aqui. Se tiver fotos para e vídeos, pode mandar também!

Até a próxima.

@akah

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