Em meio a chuva fina que encheu de lama a fazenda Heimari, o Psicodelia compareceu à edição 2009 da Tribaltech, realizada no último sábado, dia 22 de agosto. Confira aqui as FOTOS, VÍDEOS e tudo o que rolou nesta edição!
Em meio a chuva fina que encheu de lama a fazenda Heimari, o Psicodelia compareceu à edição 2009 da Tribaltech, realizada no último sábado, dia 22 de agosto. Ao contrário do que prometia a previsão do tempo, a chuva deu as caras por diversas vezes durante a realização do festival. Além da lama que já no início complicava o deslocamento pelo local, a temperatura também não ajudou, tornando a Tribaltech 2009 a festa mais gelada de Curitiba nos últimos anos. O vento e garoa que iam e vinham, provocaram durante a madrugada sensações térmicas próximas à zero grau. Mas ainda bem que fatos como esse, em Curitiba, não chegam a chocar ninguém. Então, bastou apelar para gorros, luvas, cachecóis e casacos de neve e tudo ficou bem. Quem superou esta adversidade pôde curtir uma festa com apresentações de primeiríssima linha, favorecidas pela excelente distribuição dos quatro palcos e do espaço do Cinetech. O layout da festa, muito bem planejado, impediu qualquer interferência de som ente os espaços.
No Main Stage, o Laser Beam Factory correspondeu às expectativas com um show de lasers que impressionou o público e rendeu fotos incríveis. Além do show de lasers, quem permaneceu no palco principal pôde conferir grandes apresentações de Vibe Tribe, Sesto Sento, Amo & Navas, Format B, D. Ramirez, Tim Healey e Felguk.
A performance de laser dos holandeses Dennis & Trang compensou a decoração simples do espaço. Neste quesito, a única reclamação do público se referia à cobertura de plástico que protegia os DJs, que acabou cobrindo parte do telão.
Mais uma vez, Gustavo Bravetti – que apareceu no palco trajando um modelito no melhor estilo Michael Jackson – simplesmente apavorou com seus controles alternativos.
Seguindo a lógica dos palcos, os banheiros também foram bem distribuídos, com destaque para a instalação de pontos de distribuição de æalcool em gel. No entanto, ficou evidente a necessidade de uma maior quantidade de banheiros para o público que ficou no Main Stage. Os preços das bebidas foram praticamente os mesmos do ano passado o que nos leva novamente a criticar a água a R$5,00. Dá até para repetirmos o mesmo comentário da festa do ano passado: “água é questão de saúde, principalmente em uma festa de longa duração. Deixem para lucrar no copo de gelo+catuaba, no energético e na cerveja. Álcool a gente bebe porque quer. Água, porque precisa”. Saímos da Tribaltech por volta das 8hs da manhã, quando o chão já estava tomado por lixo que, misturado à lama, dificultava ainda mais caminhar pela festa. Ficou claro a falta de atenção da equipe de limpeza para este ponto, algo que poderia ser solucionado com alguns funcionários catando as latas e garrafas do chão periodicamente, como já ocorre em algumas festas. Se por um lado o tempo não colaborou, as performances e o próprio line up foram merecedores de inúmeros elogios, e afinal, isso é o que conta. Todos que estiveram por lá puderam aproveitar a oportunidade de curtir sons e ambientes realmente diferentes, durante praticamente um dia inteiro. Não à toa, a grande maioria do público deixou a festa exausto, extremamente satisfeito e já esperando a próxima. Só nos resta torcer para que a produção também tenha saído satisfeita e que mantenha este novo formato para as próximas edições.
As fotos mais bacanas do álbum do Psicodelia foram feitas pelo André “Lobinho” Alcântara.