Juiz baiano determina a suspensão do 303 Festival!

Publicado em 21/12/2010 - Por Eliel Cezar

 

 

Reação da comunidade indígena da região. Agradecimento a @GessanaShakti pela indicação Uma informação triste e estarrecedora acaba de aparecer nessa madrugada!

De acordo com o jornal “A TARDE”, o juiz baiano André Strongensk determinou a suspensão do 303 Festival, substituto do Universo Paralello no Reveillon 2010/2011, também organizado pelo crew da Vagalume Records.

Importante destacar que a matéria traz manifestação da organização, que afirma que, mesmo com imposição de multa diária de R$ 50 mil, o festival deve acontecer de qualquer maneira. Segue abaixo a reportagem na íntegra.

Vamos acompanhar o desenvolvimento da história, e assim que tivermos mais informações, atualizaremos o post! Para os que estão com viagem marcada, fiquem calmos porque a decisão não é definitiva e, como dito, a princípio, não impede a realização do festival. – Justiça proíbe festa em Trancoso e índios protestam contra a decisão O juiz André Strongensk, substituto da Vara Cível e Comercial de Porto Seguro, a 709 km de Salvador, no extremo sul da Bahia, determinou a suspensão da festa 303 Art Festival, uma rave marcada para acontecer entre 29 de dezembro deste ano e 2 de janeiro de 2011, numa fazenda em Trancoso, a 85 km da cidade.

Cinco mil pessoas são esperadas no evento. Se  a festa acontecer, os organizadores terão de pagar multa de R$ 50 mil por dia. A Vagalume Records Produções Culturais recorrerá da decisão e adiantou que realizará a festa mesmo com a proibição, já que desta forma o prejuízo com gastos de R$ 1 milhão seria maior. A decisão do juiz foi em acato a ação civil pública, com pedido de liminar, de autoria do promotor público estadual Maurício Magnavita, para quem o evento não oferece condições de segurança.

A organização do evento informa que contratou 60 homens de uma empresa de segurança privada, aprovada pela Polícia Federal de Porto Seguro, e ainda que será colocado na porta do evento um quiosque da Polícia Militar. Indefinido – O coronel do 8º Batalhão da Polícia Militar, Paulo Faustino, informou que o pedido de policiamento no local está sendo avaliado. “Temos várias prioridades de segurança para o Réveillon.

Ainda não decidimos se vamos colocar policiamento lá”, declarou. Na opinião de Magnavita, a festa servirá como “palco para tráfico e consumo de entorpecentes”, uma vez que está prevista para ser realizada em um local ermo e distante – a Fazenda Jacumam, a cerca de 10 km de Trancoso, com acesso por duas vias de estrada de chão. Magnavita explica que a Fazenda Jacumam fica situada em unidade de conservação de uso sustentável, na faixa costeira compreendida entre a foz do Rio Trancoso e o Rio Caraíva, no município de Porto Seguro, podendo ocasionar riscos de danos ao meio ambiente.

Os organizadores da festa rebateram, mostrando autorizações de realização da festa por parte do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), da Secretaria de Meio Ambiente de Porto Seguro e da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia. Próxima ao local do evento, vive a comunidade indígena Pataxó Imbiriba, que reúne cerca de 200 índios. O grupo está dividido com relação à realização do evento. Os índios favoráveis à festa fazem manifestações na estrada que dá acesso à Praia do Espelho e aos distritos de Caraíva e Itaporanga. A via está bloqueada desde sexta-feira passada, quando saiu a liminar que proíbe o evento. Os índios dizem que só liberam o local se a festa puder ser realizada. Cerca de 20 índios se apresentarão no evento, caso seja realizado, e poderão comercializar o artesanato.

Vi no site “A TARDE online”

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