Entrevista: Mapusa Mapusa

Publicado em 01/12/2008 - Por

Thomas Johanson é um dos mais conhecidos e respeitados DJs de progressive/electro/techno da Alemanha. Nascido em Hamburgo, começou a frequentar raves e ouvir psytrance em 1993.

Em 1996 fez sua primeira viagem para Goa, na India e, logo em seguida, para Ibiza. O resultado desse percurso não poderia ser outro: voltando para a Alemanha, começou a produzir seu próprio som, sob o codinome Mapusa Mapusa.

Para quem não se lembra, este alemão fez sua estréia no Brasil em maio de 2007 na Tribe SP e, neste ano, ele abriu a turnê 2008 na Tribe on Board.

Hoje com 43 anos e milhares de festas no currículo, o veterano Mapusa Mapusa é uma das atrações mais esperadas do line da Tribe edição especial de aniversário. Confiram a entrevista:

1. Você é um DJ veterano, quando começou exatamente? O que tocava no passado? Nos conte sobre sua jornada.

Meu interesse na música eletrônica começou nos anos 90. Mais tarde em 1993, visitei a primeira festa psytrance e fiquei fascinado pela música. Em 1995 comecei a comprar vinis e montar uma coleção. No início de 1996 visitei Goa, Índia, tinha muita curiosidade no país e na música. Depois da Índia morei em Ibiza por alguns meses e toquei meus primeiros sets. De volta à Alemanha, alguns bookings me convenceram a continuar minha paixão pela música. Em 1999 toquei no Voov Experience e gigs na África do Sul, Japão, México, Cape Town e Europa se seguiram. Depois comecei outros projetos, um com Stephan chamado Human Traffic, depois comecei um outro projeto próprio chamado Johnson e agora um novo projeto chamado Johnson & Haske em parceria com Sascha Haske do Bitmonx que é muito interessante para nós porque estamos explorando novos caminhos num estilo mais techno, tech-house e progressive house.

2. Por que escolheu o progressive trance?

Ah… Acho que já dei a resposta na pergunta acima.

3. Ainda mora na Alemanha? Onde fica seu estúdio? Está produzindo algum álbum?

Sim, moro em Hamburgo e tenho meu estúdio próprio na minha casa. Para meu outro projeto Johnson & Haske produzo no estúdio de Sascha. Um álbum, por agora, não está em meus planos, mas nunca se sabe…

4. Você tocou no Tribe on Board, como foi esta experiência em alto mar? Foi a primeira vez?

Oh my Gosh, foi incrível, 3 dias cruzando a costa brasileira com 1500 pessoas. Foi minha primeira vez tocando em alto mar. Espero poder participar na próxima!

5. Em sua opinião, quem é o gênio da música eletrônica?

Eu gosto muito de Stephan Bodzin, ele é realmente um gênio, também gosto de Dousk, D-Nox e Franky Beckers, Funkagenda e muitos outros…!!!

6. Nos conte algumas curiosidades que você vivenciou em suas viagens, festas, parcerias.

Uma vez estávamos numa festa na Alemanha e Shiva Chandra tocando seu live e veio uma garota até ele e perguntou se ele poderia tocar X-DREAM… rs… foi muito engraçado.

7. E a Tribe? Quais as expectativas?

Tribe é uma grande organização, muito profissional e estou ansioso para tocar no dia 20 de dezembro neste grande evento de 8 anos. Desejo muita paz, harmonia e respeito ao público brasileiro!

[via Assessoria de Imprensa da Tribe]

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