Tribaltech Multicult: review, fotos e vídeos

Publicado em 25/08/2009 - Por Eliel Cezar

Em meio a chuva fina que encheu de lama a fazenda Heimari, o Psicodelia compareceu à edição 2009 da Tribaltech, realizada no último sábado, dia 22 de agosto. Confira aqui as FOTOS, VÍDEOS e tudo o que rolou nesta edição!

Em meio a chuva fina que encheu de lama a fazenda Heimari, o Psicodelia compareceu à edição 2009 da Tribaltech, realizada no último sábado, dia 22 de agosto. Ao contrário do que prometia a previsão do tempo, a chuva deu as caras por diversas vezes durante a realização do festival. Além da lama que já no início complicava o deslocamento pelo local, a temperatura também não ajudou, tornando a Tribaltech 2009 a festa mais gelada de Curitiba nos últimos anos. O vento e garoa que iam e vinham, provocaram durante a madrugada sensações térmicas próximas à zero grau. Mas ainda bem que fatos como esse, em Curitiba, não chegam a chocar ninguém. Então, bastou apelar para gorros, luvas, cachecóis e casacos de neve e tudo ficou bem. Quem superou esta adversidade pôde curtir uma festa com apresentações de primeiríssima linha, favorecidas pela excelente distribuição dos quatro palcos e do espaço do Cinetech. O layout da festa, muito bem planejado, impediu qualquer interferência de som ente os espaços.

ESPAÇOS

No Main Stage, o Laser Beam Factory correspondeu às expectativas com um show de lasers que impressionou o público e rendeu fotos incríveis. Além do show de lasers, quem permaneceu no palco principal pôde conferir grandes apresentações de Vibe Tribe, Sesto Sento, Amo & Navas, Format B, D. Ramirez, Tim Healey e Felguk.

A performance de laser dos holandeses Dennis & Trang compensou a decoração simples do espaço. Neste quesito, a única reclamação do público se referia à cobertura de plástico que protegia os DJs, que acabou cobrindo parte do telão.

Mais uma vez, Gustavo Bravetti – que apareceu no palco trajando um modelito no melhor estilo Michael Jackson – simplesmente apavorou com seus controles alternativos.

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Gustavo Bravetti só faltou fazer o Moonwalk no palco. =)
Já Thomas Schumacher surpreendeu com uma mixagem de Pra não dizer que não falei das flores (Vem, vamos embora que esperar não é saber…). Vale reconhecer o mérito do DJ alemão que se empenhou em homenagear a cultura brasileira com uma versão de uma das músicas mais conhecidas da MPB.
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O Black Tarj foi o espaço com a melhor estrutura do evento, e teve atrações do porte de Beckers e Rolldabeetz
Um dos destaques desta edição da Tribaltech foi o Black Tarj Club. Bem decorado, o espaço atraiu grande público durante toda a festa com atrações renomadas como Beckers, Marc Romboy, Marshal, Maetrick, Gaz James, Catz´n Dogz, Rodrigo Carreira e Rolldabeetz. Já no espaço 3Plus/DJ Mag House, os destaques foram para as apresentações de Life is a Loop, Gui Boratto, Fabrício Peçanha, Emmy, Southmen, entre outros.
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Performances e instrumentos alternativos no espaço Organic Beat não tiveram toda a atenção do público que mereciam.
Apesar de trazer bandas de qualidade do cenário alternativo, o palco Organic Beat, permaneceu boa parte do tempo bem mais vazio que o outros espaços. Uma das grandes novidades desta edição da Tribaltech, o Organic Beat vinha causando polêmica entre o público desde sua divulgação, com muita gente questionando algumas das atrações do espaço (como B. Negão, Cordel do Fogo Encantado, etc.). Sem dúvida, foi uma pena, especialmente porque a apresentação de bandas e de performances alternativas só enriquecem o evento e há tempos são destaque nos maiores festivais nacionais, como o Universo Paralello e o Festival Fora do Tempo. Outra novidade desta edição, o Cinetech, transformou-se em um espaço bem interessante onde a galera pôde descansar e aproveitar para assistir produções de qualidade da cena alternativa do cinema brasileiro. No Cinetech, foram exibidos trabalhos de produtores convidados, na Mostra Profissional, e trabalhos dos vencedores do Concurso Multicultural.

COMENTÁRIOS

Seguindo a lógica dos palcos, os banheiros também foram bem distribuídos, com destaque para a instalação de pontos de distribuição de æalcool em gel. No entanto, ficou evidente a necessidade de uma maior quantidade de banheiros para o público que ficou no Main Stage. Os preços das bebidas foram praticamente os mesmos do ano passado o que nos leva novamente a criticar a água a R$5,00. Dá até para repetirmos o mesmo comentário da festa do ano passado: “água é questão de saúde, principalmente em uma festa de longa duração. Deixem para lucrar no copo de gelo+catuaba, no energético e na cerveja. Álcool a gente bebe porque quer. Água, porque precisa”. Saímos da Tribaltech por volta das 8hs da manhã, quando o chão já estava tomado por lixo que, misturado à lama, dificultava ainda mais caminhar pela festa. Ficou claro a falta de atenção da equipe de limpeza para este ponto, algo que poderia ser solucionado com alguns funcionários catando as latas e garrafas do chão periodicamente, como já ocorre em algumas festas. Se por um lado o tempo não colaborou, as performances e o próprio line up foram merecedores de inúmeros elogios, e afinal, isso é o que conta. Todos que estiveram por lá puderam aproveitar a oportunidade de curtir sons e ambientes realmente diferentes, durante praticamente um dia inteiro. Não à toa, a grande maioria do público deixou a festa exausto, extremamente satisfeito e já esperando a próxima. Só nos resta torcer para que a produção também tenha saído satisfeita e que mantenha este novo formato para as próximas edições.

Fotos e Vídeos

Créditos

As fotos mais bacanas do álbum do Psicodelia foram feitas pelo André “Lobinho” Alcântara.

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